Câmara dos Deputados proíbe que empresas aéreas cobrem por bagagem despachada
Os
deputados aprovaram um destaque, resgatando trecho de parecer aprovado
pela comissão, que proíbe a cobrança, por parte das empresas, nas linhas
domésticas, de bagagem:
Com isso, ficam proibidas as cobranças de bagagens de:
até 23 kg nas aeronaves acima de 31 assentos;
até 18 kg para as aeronaves de 21 a 30 lugares;
10 kg se o avião tiver apenas 20 assentos.
Pelo texto, em voos com conexão, deverá prevalecer a franquia de bagagem referente à aeronave de menor capacidade.
até 18 kg para as aeronaves de 21 a 30 lugares;
10 kg se o avião tiver apenas 20 assentos.
Pelo texto, em voos com conexão, deverá prevalecer a franquia de bagagem referente à aeronave de menor capacidade.
Ainda
segundo a proposta, nas linhas internacionais, o franqueamento de
bagagem será feito pelo sistema de peça ou peso, segundo o critério
adotado em cada área e na conformidade com a regulamentação específica.
Em
2016, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou uma
resolução que dá ao passageiro o direito de levar na cabine uma bagagem
de mão de até 10 quilos, mas autorizou as aéreas a cobrarem por bagagens
despachadas.
Atualmente, bagagens de
23 kg em voos nacionais e 32 kg nos voos internacionais são cobradas à
parte, com um valor adicional ao da passagem. Cada empresa estabelece o
critério de cobrança e as dimensões das malas.
Se o texto for aprovado pelos senadores, a cobrança por bagagens deixará de existir.
O
deputado Carlos Zarattini (PT-SP) defendeu a proibição da cobrança das
bagagens de até 23 kg nas aeronaves com número de assentos acima de 31.
Segundo ele, o objetivo da cobrança, quando implementada, era baratear o
custo das passagens, o que não aconteceu.
“A
cobrança foi autorizada com o argumento de que iria diminuir o valor
das passagens. Já se passaram dois anos e o que aconteceu foi exatamente
o contrário: aumentou o preço da passagem”, declarou.
O
deputado Reinhold Stephanes Junior (PSD-PR) se posicionou contra a
gratuidade para bagagens de até 23 kg. Ele afirmou que empresas de
vários países fazem essa cobrança.
“As
empresas internacionais não vêm para o Brasil se nós fizermos uma
imposição de uma regra como essa. Então, o PSD, defendendo o livre
mercado, vota não [ou, seja, contra a proibição]”, declarou.
Fonte: Ekonomy - Publicado por: Érika Soares
Nenhum comentário:
Postar um comentário