11,5% da população da Paraíba fuma e especialista dá dicas para largar cigarro
O
fumo é considerado umas das principais causas do câncer. Segundo
estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a
Paraíba possui atualmente 468.596 fumantes, o que representa 11,5% da
população. O Instituto Nacional de Câncer (Inca)aponta que o tabagismo é
responsável por 90% dos casos de câncer no pulmão e por 30% das mortes
decorrentes de outros tipos de câncer. Nesta sexta-feira (31), Dia
Mundial sem Tabaco, o pneumologista do Hapvida, Jorge Benevides, destaca
que mudança de hábitos alimentares e práticas de exercícios físicos
ajudam a largar o vício.
O
pneumologista afirma que existem diversas orientações para quem deseja
parar de fumar que incluem alimentação e atividades físicas. Benevides
alerta para a importância do acompanhamento profissional para superar
este obstáculo. “Sem ajuda médica, sem ajuda de um grupo
multidisciplinar, as coisas se tornam mais difíceis porque a agressão ao
corpo e ao cérebro é devastadora”, completa.
O
especialista explica a transformação que o tabagismo causa no corpo
humano. “O pulmão é uma estrutura anatômica que não foi criada para
receber substâncias tóxicas. As vias respiratórias suportam um calor no
entorno de 70°. Uma tragada de cigarro, além de ter uma temperatura
acima de 120°, leva consigo mais de 2.500 substâncias tóxicas ou
cancerígenas. Com o decorrer dos anos, esse calor e essas substâncias
vão mudando as células do órgão gerando os mais variados tipos de
câncer”, comenta.
O tabaco pode afetar as pessoas de diferentes formas, mas a mais comum é
por meio do cigarro. Porém, vale ressaltar que o uso de charuto,
cachimbo, narguilé e cigarros eletrônicos também é danoso à saúde e está
diretamente ligado ao câncer.
E o risco não atinge apenas os
fumantes. A fumaça do cigarro pode prejudicar e aumentar a probabilidade
de desenvolvimento de câncer também daqueles que convivem com fumantes e
acabam inalando substâncias tóxicas. Segundo a Fundação do Câncer,
inclusive, crianças que convivem com pais fumantes adoecem mais de
infecções respiratórias e aumentam as chances de se tornarem fumantes no
futuro.
Números
Em 2017, em toda a Paraíba, 618 pessoas morreram vítimas de cânceres
relacionados ao fumo (laringe, pulmões, boca e faringe). No ano passado,
o número de mortes caiu para 594 e em 2019, até o momento, foram
registrados 213 óbitos.
Fonte: Múltipla Comunicação - Créditos: Assessoria de Imprensa - Publicado por: Érika Soares

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