domingo, 7 de abril de 2019

Morador de Tavares é diagnosticado com malária

TAVARENSE QUE TRABALHAVA NA REGIÃO METROPOLITANA DE JOÃO PESSOA APRESENTA SINTOMAS DE MALÁRIA

A imagem pode conter: atividades ao ar livre

Após o primeiro caso de malária confirmado na Paraíba, em menos de cinco dias foi registrado outro caso em um morador da cidade sertaneja de Tavares, que foi diagnosticado na última sexta-feira (05) com a doença. 
De acordo com informações, o homem de 43 anos de idade apresentava febre alta, dor de cabeça e suor frio, sintomas mais comuns da malária.
Assim como no primeiro registro, o caso aconteceu na cidade do Conde, na Região Metropolitana de João Pessoa, onde o tavarense estava trabalhando. Inicialmente ele deu entrada no Hospital Ortotrauma, o Trauminha de Mangabeira, em João Pessoa, mas, após a confirmação da malária, foi transferido para o Hospital Universitário Lauro Wanderley (HU), referência para o tratamento. Ele continua internado no setor de doenças infecto-parasitárias.
Embora a Paraíba não seja área endêmica para Malária, a Secretaria de Saúde do Estado divulgou uma série de orientações para casos suspeitos, tendo informado que de 1994 a 2018 foram notificados 175 casos. Destes, 70 são de pacientes residentes na Paraíba e todos foram registrados como casos importados, ou seja, pessoas que se deslocaram para regiões endêmicas, foram infectadas e retornaram para o estado de residência. Nenhuma morte foi registrada. 
Orientações
Toda pessoa residente ou que tenha se deslocado para área endêmica para malária, no período de 8 a 30 dias anterior à data dos primeiros sintomas, e que apresente febre alta e intermitente (periódica entre 42 a 72 horas) acompanhada ou não de cefaléia, calafrios, sudorese, cansaço ou mialgia.
Diante da suspeita, avaliar a clínica e solicitar teste rápido para Malária e/ou gota espessa (lâmina). As secretarias ressaltam que é importante também investigar outras arboviroses como dengue, zika e chikungunya.
A doença
A malária não é uma doença comum na Paraíba, mas ela é transmitida pela fêmea do mosquito Anopheles, que pode ser encontrado na Paraíba nas espécies An.aquasalis; An. albitarsis; An.bellator e An. Argyritarsis.
É necessário que o mosquito esteja infectado pelo protozoário Plasmodium nas espécies P. vivax, P. falciparum e P. malariae, que age na corrente sanguínea para causar a doença.
Além da transmissão por mosquito, a doença pode ser difundida por contato de uma corrente sanguínea com o sangue contaminado (saiba mais).
mosquito malária - Paraíba tem 2º caso de malária confirmado

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