sexta-feira, 26 de abril de 2019

Caso Livânia Farias, ex secretária de Ricardo Coutinho e Azevêdo

Anotações teriam apontado familiares de membros do judiciário que “recebiam salário sem trabalhar”


58377853 346211246028933 6581712827621310464 n - O DIÁRIO DE LIVÂNIA: Anotações teriam apontado familiares de membros do judiciário que "recebiam salário sem trabalhar"

Alguns desfechos são aguardados após a suposta delação premiada da ex secretária Livânia Farias. Quando foi presa por agentes da Operação Calvário ao desembarcar no Aeroporto Castro Pinto, de Bayeux, Livânia tinha uma agenda com anotações feitas durante a sua volta para o estado.
As anotações de Livânia, feitas numa agenda com a logomarca do Sebrae, falariam em Octávio Paulo Neto, coordenador do Gaeco e o desembargador Ricardo Vital de Almeida. No texto, ela listaria os dois como seus algozes e teria apontado familiares de um e de outro como servidores públicos que receberiam salário sem trabalhar.
A agenda estava entre os pertences revistados logo após o desembarque em solo paraibano. Foi apreendida, digitalizada e devolvida aos advogados dela.
A delação premiada, cujo conteúdo é tão esperado pela Paraíba, teria alguma parte referente ao caso? A verdade é que o executivo, o legislativo e agora o judiciário estão aguardando tensos o que quer que Livânia tenha revelado.
ENTENDA O CASO
Livânia Farias foi secretária estadual de Administração até recentemente, cargo do qual pediu exoneração por ser investigada pelo Gaeco (Grupo de Ação Especial contra o Crime Organizado, do Ministério Público da Paraíba) na Operação Calvário.
Ela esteve à frente de grandes contratos e licitações firmados pelo governo estadual nos últimos oito anos. Destaque para aquele celebrado com a CVRS, a organização social descrita pelo Gaeco como organização criminosa que ainda administra o Hospital de Trauma de João Pessoa.
Os tribunais de contas do Estado (TCE-PB) e da União (TCU) encontraram graves irregularidades na terceirização do Trauma. Gaeco e Polícia Federal apuraram que a Cruz Vermelha pagou propina e mensalão a Livânia e a outros membros do governo.
Fonte: Polêmica Paraíba e Rubens Nóbrega - Publicado por: Amara Alcântara

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