sexta-feira, 8 de março de 2019

Crime bárbaro

Adolescente mata a avó e dá festas na casa onde o corpo estava escondido desde Janeiro


Um crime bárbaro, que poderia facilmente fazer parte do enredo de um filme de terror, vem sendo investigado pela Polícia Civil (PC) desde o fim da tarde de segunda-feira (4), quando o corpo de uma mulher de 57 anos foi encontrado enrolado em um lençol em sua própria casa, no condomínio Villa Borghese, no bairro Copacabana, na Pampulha, em Belo Horizonte. Se não bastasse a crueldade, a principal suspeita do crime é neta da vítima, de 17 anos, que nos últimos meses continuou frequentando a casa normalmente, inclusive dando festas animadas no local onde o corpo da avó se decompunha.
A Polícia Militar (PM) foi acionada até o condomínio de luxo pela filha da vítima, de 32 anos, por volta das 17h30. Ela contou que há algum tempo vem tentando contato com a mãe, sem sucesso. Assustada com a ausência, a mulher resolveu ir até a casa, onde ninguém foi encontrado.
A filha da vítima resolveu então acionar um chaveiro. Foi então que ela conseguiu acessar a casa, que estava muito bagunçada e tinha um mau cheiro muito forte que saía do quarto de sua mãe. Ainda conforme a PM,  a filha contou que tentou abrir a porta e percebeu que havia uma lona amarela lacrando a porta com pregos. Após arrancar os plásticos, ela encontrou a mãe, enrolada em um lençol, caída ao lado da cama que estava toda manchada de sangue.
A PM e a perícia da PC foram acionadas, constatando que o corpo já estava em avançado estado de decomposição, indicando que o crime teria ocorrido a pelo menos 20 dias. Uma faca, que possivelmente foi usada no homicídio, foi achada próximo do corpo.
Vizinhos
Em conversa com moradores e funcionários do condomínio, os policiais descobriram que o odor que exalava da casa podia ser sentido desde o início do ano. As testemunhas disseram ainda que a vítima há muito não era vista, mas que todos viram a neta várias vezes na casa, em alguns momentos fazendo festas. O último evento promovido por ela teria ocorrido, ainda de acordo com os vizinhos, há 15 dias atrás.
Os levantamentos iniciais da PM indicaram ainda diversos gastos foram registrados nos cartões pessoais da vítima, que era viúva de um coronel da reserva e recebia uma pensão mensal de aproximadamente R$ 30 mil. Familiares tentaram contato com a suspeita, após a descoberta do crime, porém, ela não foi localizada.
O corpo da mulher foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e a ocorrência registrada na Delegacia de Plantão (Deplan) 4.
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Fonte: www.hojeemdia.com.br

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