Observações realizadas anos mais tarde acabaram por alterar a data do quase-encontrão para 2036 e, atualizações posteriores apontaram que o asteroide chegaria a passar à distância que os satélites de comunicação orbitam ao redor da Terra, mas em 2029. Agora, pesquisadores do Departamento de Mecânica Celeste da Universidade Estadual de São Petersburgo, na Rússia, realizaram uma nova análise da órbita de Apophis e identificaram um grande número de trajetórias que poderiam resultar em sua colisão conosco.
Perigo
De acordo com os levantamentos conduzidos pelos cientistas russos, em 2044, o Apophis passará a 16 milhões de quilômetros de nós. Depois, em 2051, essa distância deve cair para apenas 760 mil km, saltar para 5 milhões de km em 2060 e, em 2068, diminuir novamente, para míseros 100 mil km. Contudo, dependendo de como a gravidade afetar o asteroide durante a aproximação de 2029, é possível que ele entre em rota de colisão conosco em sua passagem de 2068.