Sobe para 57 o número de animais resgatados pela Brigada Animal em Brumadinho
Brigada Animal segue o trabalho de buscas e salvamento na região onde houve rompimento de barragem
© REUTERS/Adriano Machado
O número de animais resgatados em Brumadinho até a noite desta quarta-feira, 30, aumentou para 57. A Brigada Animal acolheu 27 cães, 14 pássaros, oito galinhas, dois galos, dois bovinos, dois patos, um gato e um cágado. Todos foram encaminhados para o hospital de campanha montado em uma fazenda da região indicada pela Vale, empresa responsável pela barragem que se rompeu.
O número de animais resgatados em Brumadinho até a noite desta quarta-feira, 30, aumentou para 57. A Brigada Animal acolheu 27 cães, 14 pássaros, oito galinhas, dois galos, dois bovinos, dois patos, um gato e um cágado. Todos foram encaminhados para o hospital de campanha montado em uma fazenda da região indicada pela Vale, empresa responsável pela barragem que se rompeu.
A estrutura para os procedimentos com os animais ocorre em
duas fazendas. O Conselho Regional de Medicina Veterinária de Minas
Gerais coordena a equipe de profissionais, estudantes da Escola de
Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), auxiliares e
ONGs, como a Federação Humanitária Internacional Fraternidade e a Arca
da Fé resgate animal. As ações também contam com a participação da
Anclivepa Minas.
Inicialmente,
todos são tratados no hospital improvisado e serão encaminhados aos
donos. Caso os tutores não sejam localizados, serão disponibilizados
para adoção. A Brigada Animal ainda não soube dizer se conseguirá
localizar os responsáveis pelos bovinos.
Desde os primeiros
instantes após a tragédia, ocorrida na sexta-feira, dia 25, equipes de
veterinários e peritos fazem o trabalho de buscas, salvamento e cuidados
dos animais encontrados. Em alguns casos, como o resgate de bois e
vacas, há a utilização de equipamentos específicos.
Na
terça-feira, 29, animais em área de risco foram mortos por agentes na
região. A apresentadora Luisa Mell publicou, nas redes sociais, um vídeo
criticando a situação. "Não há eutanásia em cima de um helicóptero,
atirando, isso é assassinato", declarou.
De acordo com o Conselho Federal de Medicina Veterinária, uma vaca e
um cavalo, que estavam atolados há quatro dias em um local de difícil
acesso, tiveram de ser abatidos por meio de rifle sanitário na
segunda-feira, 28.
Brasil ao Minuto com informações do Estadão
Brasil ao Minuto com informações do Estadão
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