Lula jamais aceitaria se reunir com a família num quartel, diz advogado do ex-presidente
Manoel Caetano Ferreira alega que a situação 'claramente, seria um vexame, um desrespeito com a família'
© Ricardo Moraes / Reuters
O advogado do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, Manoel Caetano Ferreira, justificou na tarde
desta quarta-feira, 30, a decisão do petista de não aceitar uma reunião
com familiares autorizada pela Justiça por conta a morte de seu irmão, Genival Inácio da Silva, o Vavá.
Ao falar com a imprensa em frente à sede da Polícia Federal em
Curitiba, onde Lula está preso, o advogado disse que a decisão ocorreu
muito tarde e previa condições que o ex-presidente não estaria disposto a
acatar.
"A decisão foi absolutamente inócua, foi proferida quando o
corpo já estava baixando na sepultura", afirmou Ferreira. "O presidente
não concordaria em se reunir com sua família num quartel. Disse isso
claramente, seria um vexame, um desrespeito com a família", emendou.
Mais cedo, o
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli,
acolheu parcialmente o pedido apresentado ontem pela defesa de Lula para
participar do velório do irmão. Embora Toffoli tenha autorizado o
deslocamento do corpo de Vavá para uma unidade militar na região do ABC e
uma reunião de Lula com seus familiares, a decisão ocorreu quando o
sepultamento já estava sendo encerrado. Vavá foi sepultado às 13 horas
desta quarta-feira, 30, em São Bernardo do Campo.
Notícias ao Minuto com informações do
Estadão Conteúdo
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