Polícia Federal procura o ativista italiano Cesare Battisti, considerado foragido
Considerado
 foragido, o ativista italiano Cesare Battisti, de 64 anos, é procurado 
pela Polícia Federal (PF), que divulgou 20 simulações de imagens sobre 
disfarces, mostrando como poderá estar a aparência dele. Há quatro dias,
 o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a 
prisão de Battisti, abrindo espaço para sua extradição para a Itália.
Na
 Itália, Battisti foi condenado por quatro homicídios cometidos nos anos
 1970, quando integrava o grupo Proletariados Armados pelo Comunismo. No
 último dia 14, o presidente Michel Temer assinou decreto determinando a
 extradição do italiano. Desde então ele não foi localizado, nem em 
Cananeia, onde mora, na região litorânea de São Paulo.
À espera da
 prisão e consequente extradição de Battisti, o governo italiano enviou 
ao Brasil uma aeronave militar para levá-lo de volta à Itália. O avião 
está no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
A 
Polícia Federal (PF) pede que “qualquer informação sobre o foragido pode
 ser fornecida pelo telefone (61) 2024-9180 ou pelo e-mail 
plantao.dat@dpf.gov.br. O anonimato é totalmente resguardado”.
Histórico
Battisti
 chegou em 2004 ao Brasil, onde foi preso três anos depois. O italiano 
deixou a Penitenciária da Papuda, em Brasília, em 9 de junho 2011, e 
voltou a ser preso em outubro do ano passado na cidade de Corumbá, em 
Mato Grosso do Sul, perto da fronteira do Brasil com a Bolívia.
Segundo
 a Polícia Rodoviária Federal (PRF), na ocasião Battisti tentou sair do 
país ilegalmente com cerca de R$ 25 mil em moeda estrangeira. Após a 
prisão, Battisti teve a detenção substituída por medidas cautelares.
Há dois dias, o presidente da Itália, Sergio Mattarella, enviou carta a Temer agradecendo a decisão.
“Senhor
 presidente, quero expressar meu mais sincero agradecimento pela decisão
 de Vossa Excelência sobre o caso do cidadão italiano Cesare Battisti, 
definitivamente condenado pela Justiça italiana por crimes gravíssimos e
 que até hoje se subtraiu à execução das relativas sentenças”, diz a 
mensagem.
Agência Brasil - Foto: Agência Brasil

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