Verão inicia nesta sexta-feira; especialista alerta para risco de câncer de pele
País
tropical, com alta incidência solar durante todo ano, excesso de
exposição ao sol e falta de proteção. Esses são alguns fatores de risco
que fazem com que o brasileiro precise ter cuidado redobrado quando o
assunto é câncer de pele. Este ano, no Brasil, serão 165.580 novos casos
da doença, sendo 1.700 na Paraíba. Pinta, mancha na pele e pequenos
ferimentos são sinais de alerta e é necessário que seja realizada uma
consulta com especialista.
O Dezembro Laranja é o mês que chama
atenção para o câncer de pele e busca conscientizar a população da
importância da prevenção, que pode ser feita com a utilização do filtro
solar, barreiras físicas (camisas de proteção, chapéus, guarda sol,
entre outros), além de evitar exposição ao sol das 10h às 16h.
Nesta sexta-feira (21), temos a abertura do verão e a necessidade de reforçar os cuidados com a pele.
A
dermatologista do Hapvida, Marcela Vidal, informa que os principais
sinais do câncer de pele geralmente se apresentam em forma de uma pinta,
sinal e ou mancha. “Geralmente essa mancha tem três ou mais cores e as
bordas são irregulares. Também pode ser um sinal que apresentou um
crescimento acelerado em pouco tempo, um nódulo, uma ferida que não
cicatriza há mais de um mês ou uma lesão que tem um sangramento fácil.
Esses são sinais de alerta para que se procure um dermatologista, para
que se seja diagnosticado o quanto antes”, orienta.
As pessoas que
têm mais predisposição a desenvolver o câncer de pele, segundo a
médica, são aquelas que são mais expostas ao sol. “É claro que existe
câncer de pele como o melanoma, onde a exposição solar não é tão
importante, o que conta mais é a predisposição genética. Inclusive ele
pode se desenvolver em áreas do corpo que não são expostas ao sol.
Mas
a maioria dos cânceres de pele, que são os carcinomas basocelulares e
os espinocelulares, responsáveis por mais de 90% dos casos, têm uma
ligação muito grande com a exposição solar”, explica.
A
dermatologista alerta que a exposição recreativa, com uma pessoa que se
queima muito de forma mais esporádica, acarreta um risco aumentado de
câncer de pele. Ela destaca que indivíduos que se expõem de forma
constante, como os que trabalham diretamente expostos ao sol como
agricultores, pescadores, garis, trabalhadores da construção civil e
surfistas, integram o principal grupo de risco.
Já o tratamento
para quem descobre o câncer de pele é basicamente cirúrgico. Conforme
explica Marcela Vidal, é realizada uma cirurgia e como geralmente são
lesões pequenas (pois o crescimento é lento), utiliza-se a anestesia
local. Quanto antes diagnosticada a doença, menor o tamanho da ferida
operatória, mais rápido o processo de cicatrização e melhor o resultado
estético. Em alguns casos, quando a lesão é muito superficial, existem
outras modalidades de tratamento não cirúrgicas, mas são casos bem
pontuais.
MaisPB
Nenhum comentário:
Postar um comentário