Polícia Civil de Goiás recebe novas denúncias no caso do médium João de Deus
A
Polícia Civil de Goiás vai montar nesta segunda-feira (10) uma
força-tarefa para investigar as denúncias de abuso sexual supostamente
praticado pelo médium João de Deus.
Segundo o delegado-geral da
Polícia Civil do estado, André Fernandes, a delegacia especializada em
investigações apurava uma denúncia recebida há 45 dias, mas, somente no
fim de semana, houve 25 novos relatos. As vítimas começarão a ser
ouvidas em Goiânia nesta semana.
“Quando da veiculação do
programa, o número de vítimas aumentou. Estamos calculando 25 pessoas.
Estamos fazendo uma reunião hoje [segunda-feira] com a inteligência e
vários delegados, fazendo uma força-tarefa para agilizar a conclusão
deste caso”, disse o delegado à Folha.
Fernandes
afirmou ainda que algumas investigações foram desenvolvidas no passado
pela Polícia Civil e remetidas à Justiça. O Ministério Público de
Goiás já havia informado sobre investigações anteriores. Promotores se
reuniram no início desta manhã em Goiânia para levantar as apurações
antigas e verificar como foram concluídas.
A Promotoria também organizou uma força-tarefa e pretende ouvir as vítimas a partir desta segunda-feira.
No sábado (8), 12 mulheres relataram ao jornal O Globo e ao programa “Conversa com Bial”, da TV Globo, terem sido abusadas sexualmente pelo médium João Teixeira de Faria, 76, conhecido como João de Deus, que mantém a Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, no interior de Goiás.
Uma delas, a holandesa Zahira Lieneke Mous, contou que conheceu a casa em Abadiânia em 2014, quando buscava a cura para o trauma de ter sofrido abusos sexuais no passado. Após pesquisas, sentiu-se à vontade para ir sozinha ao local.
A Promotoria também organizou uma força-tarefa e pretende ouvir as vítimas a partir desta segunda-feira.
No sábado (8), 12 mulheres relataram ao jornal O Globo e ao programa “Conversa com Bial”, da TV Globo, terem sido abusadas sexualmente pelo médium João Teixeira de Faria, 76, conhecido como João de Deus, que mantém a Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, no interior de Goiás.
Uma delas, a holandesa Zahira Lieneke Mous, contou que conheceu a casa em Abadiânia em 2014, quando buscava a cura para o trauma de ter sofrido abusos sexuais no passado. Após pesquisas, sentiu-se à vontade para ir sozinha ao local.
Na segunda visita à casa, foi informada que
teria uma consulta particular com o médium em um escritório que fica
dentro da casa. Ao chegar no escritório, o médium pediu para que ela
ficasse de costas, conduzindo-a para um banheiro. Depois, ele teria
colocado as mãos dela no pênis dele e fez com que elas se movimentassem.
Além
do relato de Zahira, outras denúncias também têm sido divulgadas. Nesta
segunda-feira, o Ministério Público fará uma coletiva para dar mais
detalhes sobre os casos.
Folha
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