PSDB afirma que vai votar com o presidente eleito Jair Bolsonaro nas reformas
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Parlamentares do PSDB chegam ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), para reunião com Bolsonaro e a equipe de transição |
O
líder do PSDB na Câmara, deputado Nilson Leitão (MT), disse hoje (5)
que a bancada tucana vai apoiar as propostas do governo Jair Bolsonaro
que coincidirem com a pauta do partido. “O governo Bolsonaro vai ter
apoio para tudo aquilo que for agenda tucana”, afirmou, depois do
encontro dos parlamentares do PSDB com o presidente eleito.
Segundo
o deputado, as reformas unem o PSDB e Bolsonaro. “Reforma tributária,
reforma da Previdência, pacto federativo, redução da máquina pública são
temas que foram debatidos, e é isso que ele deseja”, afirmou.
Conforme
relato do líder, o presidente eleito pediu ajuda do PSDB para governar.
“Ele quer ajuda da bancada tucana naquilo que nos conforta em
colaborar. Ele deixou claro que o PSDB entra e sai desta reunião com a
consciência de que precisa ajudar o Brasil e que não precisa estar
dentro do governo para isso”, disse.
O tucano citou ainda projetos
em tramitação no Congresso em relação ao licenciamento ambiental e a
reformulação da secretaria nacional do índio, que estão em sintonia com
pronunciamentos de Bolsonaro. “Obviamente terá o apoio no Congresso
Nacional, não em questões de cargos ou ministérios”, afirmou.
Propostas
Para
o líder, está se desenhando uma nova configuração no Congresso em que a
base parlamentar do governo se formará em torno de propostas. “Muitos
blocos vão se formar, mas a maior adesão se dará nas reformas. Base
aliada para a Previdência, base aliada para tributação e outros temas”,
disse.
O tucano defende que o presidente eleito use o seu capital
político para aprovar as reformas. “Essa é a vontade da bancada tucana”,
afirmou.
O líder disse que o futuro governo poderá aproveitar
temas da reforma da Previdência que já foram debatidos na Câmara para
colocar em votação, entre eles, a idade mínima para aposentadoria.
“Aquilo que não está pronto vem em uma segunda etapa, mas não pode
desperdiçar tudo aquilo que foi aprofundado”, argumentou.
Segundo o
líder, outro tema que pode ser adotado é a separação dos benefícios
assistenciais dos previdenciários, inclusive a aposentadoria rural. “É
preciso rever o modelo disso tudo”, afirmou. “O que não pode é continuar
com rombo [na Previdência]”, completou o tucano, defendendo una
fiscalização dos benefícios assistenciais.
Agência Brasil
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