Governo estuda mais aplicações do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos
O governo quer mais
aplicações do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos
Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida),
informou hoje (20) o ministro da Educação, Rossieli Soares. Segundo o
ministro, objetivo é que outras instituições, além do Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), possam
aplicar o exame.
“Tivemos agora a etapa final do Revalida de
fevereiro de 2017. O resultado sai em fevereiro de 2019. É um processo
que está demorando. Temos milhares de pessoas que estão aguardando”,
disse Rossieli Soares. Ele inforou que a questão foi tratada ontem (19),
em reunião com o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, e que ainda não há
definição sobre o assunto.
De acordo com o ministro da Educação, a
qualidade deverá ser mantida. “Não dá para diminuir a qualidade. A
qualidade tem que ser sempre prioridade, mas estamos falando da vida das
pessoas que querem ter direito de tentar. Estamos buscando condições
para ofertar [o Revalida] com maior frequência.”
Exame
O
Revalida reconhece os diplomas de médicos que se formaram no exterior e
querem trabalhar no Brasil. O exame é feito tanto por estrangeiros
formados em medicina fora do Brasil, quanto por brasileiros que se
graduaram em outro país e querem exercer a profissão em sua terra natal.
Antes
deste exame, a revalidação dos diplomas de médicos formados no exterior
era feita por instituições de ensino superior. A unificação, de acordo
com descrição na página do exame na internet, tornou a revalidação mais
acessível e permitiu atender ao grande fluxo de graduados em escolas
médicas no exterior.
A exigência do Revalida foi um dos pontos
anunciados pelo presidente eleito Jair Bolsonaro como requisito para a
participação de profissionais cubanos no programa Mais Médicos. Alegando
que o governo eleito questiona a preparação de seus profissionais, ao
exigir que eles se submetam à revalidação do diploma para serem
contratados, o governo de Cuba decidiu deixar o programa.
Agência Brasil
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