Câncer está com os seus dias contados; Cientistas descobrem método que irá acabar de vez com a doença

Cientistas israelenses criaram uma
vacina contra o câncer. Ela ajuda o sistema imunitário a identificar e a
destruir as células cancerosas. A vacina foi administrada a 10
voluntários, 3 dos quais se curaram e os outros ficaram com uma
imunidade à doença reforçada.
Nas palavras dos pesquisadores, a vacina
“ensina” o organismo a reagir a uma proteína específica presente em
grande quantidade à superfície das células cancerosas: marcador esse
presente em 90% dos tumores malignos. Segundo os cientistas, a criação
de tal “professor” é um grande avanço na medida em que até agora o
organismo humano não descobria uma ameaça nas células cancerosas.
E ainda:
Uma
pesquisa conjunta de cientistas americanos e britânicos resultou no
desenvolvimento de uma nova arma no combate ao câncer: uma
vacina capaz de destruir os tumores.
Os pesquisadores acreditam que o modelo
de tratamento possa ser usado algum dia em humanos, com o objetivo de
livrá-los do câncer e reduzir os efeitos colaterais das terapias atuais.
Segundo o professor Richard Vile, imunologista da Clínica Mayo, nos
Estados Unidos, testes clínicos poderão começar dentro de dois anos.
O estudo da Universidade de Leeds, na
Inlgaterra, e da clínica norte-americana, foi publicado na revista
especializada Nature Medicine.
A vantagem da nova forma de tratamento
desenvolvida pelos cientistas está no fato de apenas as células
cancerosas serem destruídas – o câncer foi induzido nos roedores para o
estudo. Os tecidos em volta do tumor são poupados do “ataque” das
células de defesa do corpo (células T).
A nova vacina foi criada a partir da
mistura de diversos fragmentos de DNA para estimular o sistema
imunológico – um diferencial em relação às demais vacinas criadas até
agora com base na “terapia genética”, que se utilizam apenas de um tipo
de gene.
A pesquisa liderada por Vile já mostrou
avanços no tratamento de câncer de próstata e melanomas e é candidata a
opção de terapia para outra formas agressivas de tumor como os de
pulmão, cérebro e pâncreas.
Uma vez no corpo humano, a vacina com
esse gene era responsável por produzir um único antígeno que ativava o
sistema imunológico, destruindo as células cancerígenas. A criação
dessas vacinas, no entanto, era um desafio para a ciência, já que
determinar qual o antígeno específico em questão é extremamente difícil.
Na pesquisa atual, os cientistas
resolveram o problema usando diversos pedaços de genes do órgão afetado,
para a produção de diferentes antígenos. Assim, a presença desses
múltiplos DNA na vacina foi eficiente para fazer com que o organismo
atacasse as células cancerígenas.
A abordagem não levou o sistema imunológico à fadiga, uma preocupação prévia da equipe de pesquisadores.
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