segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Cientistas israelenses criam vacina contra o câncer

Câncer está com os seus dias contados; Cientistas descobrem método que irá acabar de vez com a doença


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Cientistas israelenses criaram uma vacina contra o câncer. Ela ajuda o sistema imunitário a identificar e a destruir as células cancerosas. A vacina foi administrada a 10 voluntários, 3 dos quais se curaram e os outros ficaram com uma imunidade à doença reforçada. 
Nas palavras dos pesquisadores, a vacina “ensina” o organismo a reagir a uma proteína específica presente em grande quantidade à superfície das células cancerosas: marcador esse presente em 90% dos tumores malignos. Segundo os cientistas, a criação de tal “professor” é um grande avanço na medida em que até agora o organismo humano não descobria uma ameaça nas células cancerosas.
E ainda:
Uma pesquisa conjunta de cientistas americanos e britânicos resultou no desenvolvimento de uma nova arma no combate ao câncer: uma vacina capaz de destruir os tumores.
Os pesquisadores acreditam que o modelo de tratamento possa ser usado algum dia em humanos, com o objetivo de livrá-los do câncer e reduzir os efeitos colaterais das terapias atuais. Segundo o professor Richard Vile, imunologista da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, testes clínicos poderão começar dentro de dois anos.
O estudo da Universidade de Leeds, na Inlgaterra, e da clínica norte-americana, foi publicado na revista especializada Nature Medicine.
A vantagem da nova forma de tratamento desenvolvida pelos cientistas está no fato de apenas as células cancerosas serem destruídas – o câncer foi induzido nos roedores para o estudo. Os tecidos em volta do tumor são poupados do “ataque” das células de defesa do corpo (células T).
A nova vacina foi criada a partir da mistura de diversos fragmentos de DNA para estimular o sistema imunológico – um diferencial em relação às demais vacinas criadas até agora com base na “terapia genética”, que se utilizam apenas de um tipo de gene.
A pesquisa liderada por Vile já mostrou avanços no tratamento de câncer de próstata e melanomas e é candidata a opção de terapia para outra formas agressivas de tumor como os de pulmão, cérebro e pâncreas.
Uma vez no corpo humano, a vacina com esse gene era responsável por produzir um único antígeno que ativava o sistema imunológico, destruindo as células cancerígenas. A criação dessas vacinas, no entanto, era um desafio para a ciência, já que determinar qual o antígeno específico em questão é extremamente difícil.
Na pesquisa atual, os cientistas resolveram o problema usando diversos pedaços de genes do órgão afetado, para a produção de diferentes antígenos. Assim, a presença desses múltiplos DNA na vacina foi eficiente para fazer com que o organismo atacasse as células cancerígenas.
A abordagem não levou o sistema imunológico à fadiga, uma preocupação prévia da equipe de pesquisadores.
Fontes: Vozdarussia, OMS 

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