Morte de dois tigres na Índia provoca revolta de ambientalistas e ameaça de ministra
Tigresa carrega filhote em parque zoológico na cidade de Guwahati, na Índia - 24/10/2007 REUTERS/Utpal Baruah |
A
morte de dois tigres na Índia, um baleado por autoridades e outro
atropelado por um trator e espancado até a morte por moradores de um
vilarejo, provocou a revolta de ambientalistas e uma ameaça de processo
por parte de uma ministra do governo.
Em ambos os casos o tigre
havia supostamente atacado e matado pessoas, mas seu surgimento em áreas
povoadas também pode ser resultado da invasão cada vez maior de
pessoas, disseram especialistas em vida selvagem.
A Índia, que
abriga a maior parte da população global de tigres em áreas selvagens,
registrou um aumento de 30 por cento na população destes animais entre
2010 e 2014, quando chegaram a um número estimado em 2.226 – em 2002, no
entanto, eles eram 3.642.
Na sexta-feira, autoridades estaduais
de Maharashtra contrataram um atirador para matar a tigresa conhecida
como “Avni” a cerca de 50 quilômetros de distância de uma reserva
florestal protegida depois de relatos de que ela havia matado 13
pessoas, disse uma autoridade florestal do Estado à Reuters.
No
domingo outra tigresa foi atropelada por um trator e espancada até a
morte com bastões depois que locais disseram que ela atacou e matou um
homem em um vilarejo de Uttar Pradesh, Estado do norte do país, segundo a
mídia.
A ministra federal para as Mulheres e o Desenvolvimento
Infantil, Maneka Gandhi, que também é uma defensora dos direitos dos
animais, tuitou no domingo que a morte de Avni foi um “assassinato
medonho” e um “caso claro de crime” e disse que levará o caso aos
tribunais.
Reuters
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