Cláusula de desempenho individual barra sete deputados da bancada do PSL e um do Novo
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| Foto: MaisPB | 
A
 bancada do PSL, partido do presidenciável Jair Bolsonaro, seria maior 
se não estivesse em vigor a regra que exige uma votação mínima para 
eleição de deputado federal. Segundo levantamento publicado no portal da
 Câmara dos Deputados, a cláusula de desempenho individual barrou oito 
candidatos a deputado federal, sendo sete do PSL e um do Novo.
A 
regra, que passou a vigorar nestas eleições, foi aprovada há três anos 
na minirreforma eleitoral. Conforme a cláusula de barreira, para ser 
eleito, um candidato a deputado federal, estadual ou distrital precisa 
atingir no mínimo 10% do coeficiente eleitoral – divisão do total de 
votos válidos pelo número de vagas de cada unidade da federação no 
Legislativo federal, estadual ou distrital. Esse é o mínimo de votos que
 um partido precisa conquistar para eleger um deputado federal, estadual
 ou distrital.
Segundo o analista político Antônio Augusto de 
Queiroz, diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar
 (Diap), a cláusula de barreira estabelece um mínimo de 
representatividade para que o deputado possa exercer o mandato. “É uma 
regra positiva, pois muitos parlamentares se aproveitavam dos puxadores 
de votos e assumiam o mandato sem uma votação minimamente razoável. Isso
 causava um desconforto para os que tinham votação expressiva, mas 
ficavam de fora”, disse.
Os partidos costumam escolher candidatos 
bons de votos para eleger maiores bancadas. Nas eleições de 2002, por 
exemplo, o ex-deputado Enéas Carneiro (morto em 2007) conquistou mais de
 1,5 milhão de votos e levou para a Câmara mais cinco candidatos da sua 
aliança, entre eles Vanderlei Assis, que teve 275 votos.
Sem a 
cláusula de desempenho individual, o Novo chegaria a nove deputados, e o
 PSL passaria de 52 para 59. Foram barrados pela regra sete candidatos a
 deputado federal do PSL, em São Paulo, e um do Novo, do Rio Grande do 
Sul.
Agência Brasil

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