quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Possível assédio contra esposa causa briga em Câmara Municipal

Ex-lutador de MMA, marido de vereadora, é detido na Câmara após agressão


O ex-lutador de MMA Juliano de Pin Wandelen, o “Juliano Ninja”, foi detido na noite de terça-feira (23) após agredir o assessor parlamentar Samuel Rodrigues na Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú, no Litoral Norte catarinense. Câmeras de segurança registraram o momento que ele derruba o homem, por duas vezes (veja acima).
Juliano Ninja já havia sido detido em 20 de março por agressão e desacato na Câmara de Vereadores. Na época, a confusão foi com o vereador Elizeu Pereira (MDB). Ele teria ido ao local para tirar satisfações com o parlamentar sobre um possível assédio contra a esposa, que é vereadora, Juliethe Nitz (PR).
A Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú afirmou que a presidência acionou o departamento jurídico para requerer junto ao judiciário uma medida protetiva, no sentido de coibir a aproximação dele da Casa legislativa.
Agressão nos corredores
Desta vez, quem foi agredido é um assessor parlamentar que, desde o episódio de março, entrou com uma representação para pedir que o Juliano fosse impedido de entrar na Câmara de Vereadores.
“Na época que eu tentei apartar a situação, eu me posicionei contra essa atitude dentro da Câmara. Desde então ele me marcou”, disse Juliano. O assessor parlamentar diz que vinha recebendo provocações do ex-lutador. Na noite de terça, ele estava na Câmara para acompanhar um projeto da vereadora Juliethe.
“Eu fui para o meu gabinete, que fica em um beco, e ele estava sentado em um sofá. Ele chegou me xingando. Ele tirou satisfações de uma frase que eu disse, e repito, que falei na época. Falei que se eu tivesse uma arma atiraria nele, para parar com aquilo dentro da Câmara”, disse.
À Polícia Civil, o ex-lutador disse que o ato foi para tirar satisfação das ameaças que vem recebendo do assessor parlamentar. Juliano confirmou a reportagem da NSC TV que Samuel o ameaçou a atirar contra ele, por isso prefere “responder um processo vivo do que ser morto”.
G1

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