Ao Capitão Bolsonaro no Dia do Médico - Pelo médico cardiologista Milton Pires

Capitão
Bolsonaro, votaremos no senhor! Esperamos ser este o último “Dia do
Médico” em que tantas vezes escutamos tristes os cumprimentos
disfarçados pelo constrangimento dos que precisam de nós.
Os
cidadãos brasileiros de bem, 99% da nossa população, sabem o que
enfrentamos diariamente. Não é necessário fazer deste texto um rosário
de queixas, mas não é possível escapar da verdade ou tentar escondê-la.
Não
pode haver Medicina nem Saúde (lembrando que são coisas diferentes)
onde impera o Comunismo. As pessoas, eu já o disse uma vez, só podem ser
iguais nos hospícios e nos cemitérios! O princípio que deve reger o
entendimento das doenças é o da individualização – as generalizações são
inimigas do médico e, como vimos, dos políticos. A única generalização
verdadeira, neste momento, é que a Esquerda é uma só e é inimiga mortal
dos médicos, dos pacientes e do Brasil.
Há décadas os médicos brasileiros são tratados como inimigos do povo. Nós adoecemos e nossos pedidos de socorro são considerados “arrogância”, “falta de humanidade” e “prepotência”.
Não existe “médico petista”,
capitão Bolsonaro. Eles não nos representam. São a vergonha da
profissão, traíram tudo que juraram e esqueceram tudo que aprenderam.
Já
deve ter chegado ao senhor aquilo que eu mesmo escrevi em “Lágrimas na
Chuva” - a carta em que lhe contei parte da minha vida profissional. O
que cabe lembrar, daquele texto, é a parte final em que eu acreditava (e
ainda acredito) falar por milhares de colegas.
Nós precisamos de
uma carreira de Estado, capitão. Precisamos de um piso salarial, de uma
vigilância rigorosa, severa, das nossas condições de trabalho porque
elas não existem para o nosso conforto; existem para salvar as vidas dos
nossos pacientes.
Precisamos reconstruir a Rede Hospitalar
Brasileira destruída pelo PT, o Brasil foi transformado numa UPA. É
necessário parar de abrir (e até mesmo FECHAR) faculdades de Medicina.
Precisamos rever a cadeia de hierarquia e disciplina nos serviços de
saúde e expulsar do Brasil os falsos médicos trazidos por Dilma e
Alexandre Padilha.
Coloque, capitão Bolsonaro, como Ministro da
Saúde, um Médico Brasileiro. Coloque um verdadeiro; não um recalcado que
ficou na Medicina porque não conseguiu entrar na Política: eles não são
médicos; são vermes que gostam de aparecer em colunas sociais ao lado
de políticos enquanto os verdadeiros médicos entram em desespero fazendo
plantões em espeluncas pelo Brasil afora.
Evite, dentro da Saúde Pública, a enfermeiras recalcadas que precisaram ficar na Enfermagem porque não conseguiram entrar na Medicina - elas não são enfermeiras de verdade; são cadelas petistas que tem orgasmos mandando em médicos e enfermeiras de verdade dentro dos serviços públicos!
O
recalque e a inveja, a incompetência e a frustração, foram os
ingredientes que os vagabundos petistas usaram para construir uma "luta
de classes" na saúde pública. Foi assim que eles aparelharam e
destruíram a rede de atendimento público no país.
Afaste-se dos
homens e mulheres perigosos, desse lixo do PT, PSOL e PC do B que gira
ao redor do Ministério da Saúde como pedófilos se aproximam das crianças
nos jardins de infância. Lembre-se daquilo que fizeram patifes formados
em Medicina como Alexandre Padilha e Arthur Chioro. Não caia nessa
ladainha de "atenção básica", de UPAS e postos de saúde: as pessoas
estão morrendo por falta de hospitais!
Precisamos de tanta coisa,
de tanta ajuda capitão, que não haveria aqui espaço suficiente para
escrever sem fazer deste um texto longo demais.
Aceitamos,
felizes, os cumprimentos que o senhor hoje nos oferece. Nos dê a missão e
nos forneça os meios; nós faremos o resto porque “missão dada é missão
cumprida”.
Salvamos sua vida em Juiz de Fora, ajude-nos a salvar o Brasil daquilo que o PT fez com a Saúde Pública.
Milton Pires
Médico cardiologista em Porto Alegre
Fonte: Jornal da Cidade Online
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