Adelio Bispo, o homem que esfaqueou Bolsonaro, é defendido por quatro advogados
Adelio
Bispo de Oliveira, que esfaqueou o candidato Jair Bolsonaro (PSL) em
Juiz de Fora na quinta-feira (6), é defendido por quatro advogados:
Zanone Manuel de Oliveira Junior, Pedro Augusto de Lima Felipe e Possa,
Fernando Costa Oliveira Magalhães e Marcelo Manoel da Costa.
Zanone
Junior, que trabalhou nos casos do goleiro Bruno e da missionária
americana Dorothy Stang, disse neste sábado (8) à reportagem do Jornal Nacional que foi contratado por um homem de Montes Claros, que seria da mesma igreja de Adelio.
O
advogado não quis revelar o nome dessa pessoa. Zanone Junior
acrescentou que os advogados foram pagos para os primeiros dias da
defesa de Adelio e não revelou o valor.
Outro
advogado de Adelio, Fernando Magalhães, que também atuou no caso Bruno,
disse que o trabalho dos defensores de Adelio não tem relação alguma
com partidos políticos ou nomes públicos conhecidos.
Magalhães também não quis revelar a identidade de quem o pagou e quanto foi pago. A reportagem do Jornal Nacional não conseguiu contato com os advogados Pedro Felipe Possa e Marcelo Manoel da Costa.
Durante
todo o dia, circularam nas redes sociais suspeitas contra os advogados,
indagando quem estaria por trás da contratação deles.
No
fim da tarde, a Ordem dos Advogados do Brasil de Barbacena, na Zona da
Mata de Minas, divulgou nota de repúdio sobre as suspeitas levantadas
nas redes sociais em relação aos advogados.
A
entidade afirmou que a tentativa de macular a honra e a dignidade dos
profissionais, além de configurar crime, é também um ataque à democracia
e à própria OAB. E acrescentou que todos têm direito ao devido processo
legal, com garantia de ampla defesa por meio de um advogado.
Sem intenção de matar
O advogado Pedro Augusto Lima Possa, que também é defensor de Adelio, disse ao G1 na
quinta-feira (6) que o cliente não tinha intenção de matar o
presidenciável do PSL. Segundo Possa, Adelio afirmou que agiu por
'motivações religiosas' e 'de cunho político'.
Adélio
Bispo de Oliveira, de 40 anos, está preso, confessou o crime e disse
que realizou o ataque "a mando de Deus". Ele foi transferido para o
presídio federal de Campo Grande (MS), onde ficará isolado.
G1
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