Pacientes do Hospital Municipal de Guarulhos são diagnosticados com superbactéria
Quatro
pacientes que estão internados no Hospital Municipal de Urgência (HMU)
de Guarulhos, na Grande São Paulo, foram diagnosticados com uma
superbactéria chamada KPC, segundo a secretaria de saúde do município. A
pasta descarta que, apesar da falta de limpeza e de médicos na unidade,
causada por um problema na administração, haja um surto de infecção no
hospital.
Para
o diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia, a contaminação é
comum em hospitais de grande porte, mas é preciso tomar cuidado com a
higiene para evitar a contaminação.
Contudo,
a higiene do hospital é precária. Isso porque o Instituto Gerir, que
administra o hospital, não teria feito pagamento à empresa terceirizada
responsável pela limpeza.
Além
do HMU, o Hospital da Criança e do Adolescente também está com
problemas de higiene. Ambos os hospitais, que são referência no
atendimento, estão também sem médicos. Na segunda-feira (13),
funcionários dos dois hospitais entraram em greve por conta do atraso no
pagamento dos salários.
Alguns
até receberam o salário com atraso de 5 dias, e com redução no valor
que deveria ser depositado. Também há ambulâncias do Samu paradas,
porque o contrato de manutenção dos veículos expirou.
Nesta
terça-feira (14), a Prefeitura e o Instituto se reuniram para discutir a
situação das unidades e ficou decidido que todos os funcionários
voltarão ao trabalho. Segundo a Prefeitura, o repasse de recursos para o
mês de agosto já foi adiantado, para que a situação seja normalizada. A
Prefeitura também fará uma auditoria para verificar os gastos dos
hospitais.
Já
o Instituto Gerir diz que a Prefeitura repasse R$ 4,7 milhões por mês,
mas que não é suficiene para dar conta dos gastos das duas unidades.
Segundo o Instituto, há uma dívida de R$ 30 milhões.
A
dona de casa Roberta do Nascimento, que procurou atendimento no HMU
nesta terça, saiu sem ser socorrida, porque dos sete médicos do turno da
manhã, dois não apareceram para trabalhar.
MaisPB
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