Ministro Edson Fachin pede celeridade para que STF defina situação eleitoral de Lula
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Ministro Edson Fachin durante sessão da Segunda Turma do STF para jugar ação penal proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a senadora Gleisi Hoffmann e seu marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo |
O ministro Edson Fachin, que é o relator do pedido de liberdade
do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu hoje (1º)
celeridade na definição da situação eleitoral do ex-presidente, de modo
que não paire dúvidas sobre a questão com a proximidade do pleito.
“Toda celeridade em matéria eleitoral é importante para não deixar
dúvida no procedimento”, disse Fachin ao ser questionado se recomenda
que o pedido de liberdade de Lula seja julgado antes do dia 15 de
agosto, prazo final para o registro de candidatura para as eleições
deste ano.
Em junho, Fachin enviou mais um pedido de liberdade de Lula para
julgamento em plenário. Antes, o ministro pediu que a defesa do
ex-presidente se manifeste se deseja ou não que o STF já discuta, além
de sua eventual soltura, se ele é elegível ou não. Os advogados ainda
não responderam.
Ontem (31), em parecer de 80 páginas, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defendeu que Lula permaneça preso, ante o que considera “gravíssimas consequências judiciais” dos crimes cometidos por ele.
Lula está preso desde 7 de abril na Superintendência da Polícia
Federal em Curitiba. Ele foi condenado a 12 anos e um mês de prisão
pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na segunda instância da
Justiça Federal, o que o enquadra nos critérios de inelegibilidade da
Lei da Ficha Limpa. Ele recorre em instâncias superiores contra a
condenação.
Agência Brasil
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