Polícia Civil do Rio de Janeiro apura envolvimento de três deputados nos assassinatos de Marielle e seu motorista
A revista Veja afirma
que a Polícia Civil do Rio investiga o envolvimento de três
parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) nos
assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson
Gomes, ocorridos em março. Os deputados seriam Jorge Picciani, Edson
Albertassi e Paulo Melo, todos do MDB.
Os três foram presos no ano
passado durante a Operação Cadeia Velha, acusados de integrar um grupo
que desviava recursos em contratos no transporte público carioca.
Picciani cumpre prisão domiciliar, enquanto Albertassi e Paulo Melo
estão no Presídio Pedrolino Werling de Oliveira (Bangu 8), no Complexo
de Gericinó, na zona oeste do Rio.
Veja ainda procurou o deputado
estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ). “É assustador, mas não posso eliminar
nenhuma possibilidade.” Ao telejornal RJTV, da TV Globo, Freixo lembrou
que entrou com uma ação na Justiça em 2017 para barrar a indicação de
Edson Albertassi para uma cadeira no Tribunal de Contas do Estado (TCE).
O parlamentar acabaria preso dias depois. A ação seria o motivo para o
crime.
Segundo a Veja, essa linha de investigação teria sido
aventada em 14 de junho, en reunião de Marcelo Freixo, procuradores do
Ministério Público Federal e os delegados Fábio Cardoso, diretor da
Divisão de Homicídios, e Giniton Lages, encarregado das investigações.
O Estado tentou
contato nesta quinta-feira com Freixo e não obteve resposta. A Polícia
Civil disse que o caso corre sob sigilo. Em nota, a assessoria de
Albertassi afirmou que a acusação é “fantasiosa”. A defesa de Picciani
não se posicionou e a de Paulo Melo não foi encontrada.
Estadão
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