Condenado pede soltura ao Supremo Tribunal Federal com base em decisão sobre José Dirceu
A
defesa do ex-executivo da empreiteira Engevix Gerson Almada recorreu ao
Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a execução provisória da
pena de 34 anos e 20 dias de prisão, em regime fechado, em um dos
processos da Operação Lava Jato. O caso será decidido pela presidente do
STF, ministra Cármen Lúcia, que está no plantão da Corte durante o
recesso de julho.
De acordo com os advogados, a situação
processual de Almada é a mesma do ex-ministro José Dirceu, que foi
beneficiado por um habeas corpus concedido pela Segunda Turma do
tribunal na semana passada. Para a defesa, o empresário, que foi
condenado na mesma ação penal de Dirceu, tem chances de ter sua pena
reformada pelas instâncias superiores.
“E, assim como se
reconheceu em relação ao coacusado [Dirceu], que teve sua liberdade
concedida, os recursos do peticionário têm o condão de reverter sua
condenação ou, ao menos, rever os elevados patamares das penas que lhe
foram aplicadas, com fundamento nos argumentos que, conforme se verá, se
mostram igualmente plausíveis”, sustenta a defesa.
Almada está
preso por determinação do juiz federal Sérgio Moro, que, em março,
determinou o imediato cumprimento da pena de Gerson Almada, autorizado
pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2016, após o fim dos recursos
contra a condenação em segunda instância.
Agência Brasil

Nenhum comentário:
Postar um comentário