O que está em jogo no encontro de Donald Trump e Kim Jong-Un em Singapura?
Reunião acontecerá às 22h, pelo horário de Brasília, desta segunda-feira (11)
© Kim Kyung Hoon
Nesta segunda-feira (11),
será a primeira vez que os líderes dos EUA e da Coreia do norte se
encontram pessoalmente para discutir o fim do programa nuclear do país
asiático, que, por outro lado, quer se livrar de sanções econômicas. O
resultado ainda pode influenciar na assinatura de um acordo de paz entre
as Coreias.
A reunião acontecerá às 22h, pelo horário de Brasília, de segunda-feira (11) - às 9h de terça-feira (12), em Singapura, onde o presidente norte-americano Donald Trump e o ditador norte-coreano Kim Jong-un já se encontram.
Para
receber Trump e Kim, o governo de Singapura reforçou os procedimentos
de segurança, especialmente nos arredores do luxuoso hotel Capella, na
ilha de Sentosa, que é famosa por suas praias, spas e campos de golfe.
Até
o espaço aéreo sobre a cidade-Estado está restrito durante partes dos
dias 11, 12 e 13 de junho, segundo o G1. Também estão previstas reuniões
entre representantes dos dois países durante cinco dias.
Afinal, por que este encontro é tão importante?
A
dupla vai debater o fim do programa de armas nucleares e balísticas da
Coreia do Norte, que causa tensão mundial há muitos anos. Os EUA querem a
desnuclearização "completa, verificável e irreversível" da Coreia do
Norte, pois temem que os mísseis poderiam atingir o país.
Espera-se que a Coreia do Norte se comprometa a apresentar um relatório sobre o arsenal, além de permitir uma verificação.
Em
contrapartida, Kim Jong-un quer salvar a economia do país, que vem
sofrendo o impacto das sanções impostas pelos EUA e pela ONU. O ditador
norte-coreano já admitiu que pretende "avançar para uma desnuclearização
da península coreana", "passo a passo", com garantias de segurança e
incentivos diplomáticos e econômicos.
Um acordo entre os países
ainda pode selar o fim oficial da Guerra da Coreia, que terminou há 65
anos, mas sem um acordo de paz, e marcou a separação da península
coreana.
De acordo com analistas consultados pelo G1, essa reunião
também será uma oportunidade única para Trump se mostrar um bom
negociador antes das eleições legislativas dos EUA, em novembro. Se
fracassar, pode ficar a impressão de que não tem capacidade para
conduzir discussões internacionais de alto nível.
No último dia 1º, o americano disse que o dirigente norte-coreano
está "comprometido com a desnuclearização" de seu país e que eles estão
"construindo um bom relacionamento".
Notícias ao Minuto
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