‘Um cara me ofereceu R$ 60 mil por uma noite comigo’, diz Pabllo Vittar
“Ser afeminado é revolucionário! Eu amo ter nascido menino gay! Noooossa… Adoro ser veado, drag queen! Nunca quis ser mulher. Poder me transformar é maravilhoso!”
Foto: autor desconhecido.
A cantora Pabllo Vittar fez revelações durante uma entrevista ao
jornal Extra, do Rio de Janeiro. Ela falou sobre a questão de gênero.
“Ser afeminado é revolucionário! Eu amo ter nascido menino gay!
Noooossa… Adoro ser veado, drag queen! Nunca quis ser mulher. Poder me
transformar é maravilhoso!”, afirmou.
Sem a maquiagem e os looks poderosos, Vittar é Phabullo Rodrigues da
Silva Araujo. Um jovem que levou prato de sopa na cabeça na fila da
merenda e, mais tarde, perdeu oportunidades profissionais por causa do
preconceito.
Vittar relembrou a dificuldade em conseguir trabalho por conta de sua
aparência. “Nunca consegui emprego em loja de shopping, por exemplo.
Trabalhei como cabeleireiro e no telemarketing das empresas, em que eu
só usava a voz, ninguém precisava me ver”, disse.
Ela também falou sobre o processo para se
transformar em drag. “É uma transformação de dentro para fora. Meu rosto
ganha novos contornos, meu jeito também. Como menino, sou muito tímido.
Pronta, fico corajosa. Minha drag tem uma autoestima muito elevada.
Quando estou montada, nada me abala.”
Um dos trechos mais polêmicos da conversa é sobre um convite à prostituição. Pabllo admitiu ter recebido “propostas indecentes”.
“Um cara estava disposto a pagar R$ 60 mil por uma noite comigo. Não
aceitei. Respeito muito a minha drag e tudo o que eu conquistei por meio
dela”, relatou.
A entrevista completa pode ser lida aqui .
Metrópoles
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