Palácio do Planalto avalia retirar de Lula direito a seguranças e motoristas
Subchefia de Administração da presidência da República fez uma consulta em caráter de urgência à Casa Civil
© Ricardo Moraes / Reuters
O governo do presidente
Michel Temer avalia retirar o direito do ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva a seguranças e motoristas pagos pela Presidência da República.
A subchefia de Administração da presidência da República fez
uma consulta em caráter de urgência à Casa Civil, que analisa o que o
petista perderá com a prisão no último sábado (7).
O Palácio do
Planalto ainda não tomou uma decisão oficial sobre os benefícios,
mas devem ser suspensos os serviços de condução e de segurança, bem os
veículos oficiais e as despesas com viagens.
Sobre o direito a
assessores pessoais, ainda não há consenso dentro do governo federal,
mas há uma avaliação majoritária de que seja mantido.
Segundo
lei sancionada em 1986, e regulamentada em 2008 pelo próprio Lula, todo
ex-presidente tem direito a dois veículos oficiais com motoristas pagos
pela Presidência da República.
Ele tem à disposição ainda a um
total de seis servidores públicos - quatro seguranças e dois assessores
pessoais-, além dos dois motoristas.
A regalia é também oferecida hoje aos ex-presidentes José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e Dilma Rousseff.
Em 1969, foi criada uma aposentadoria para ex-presidentes. O direito,
no entanto, foi revogado em 1988, com a promulgação da atual
Constituição Federal.
Notícias ao Minuto com informações da Folhapress
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