terça-feira, 17 de abril de 2018

Liberdade para um "psicopata perfeito"

Homem que matou 71 pessoas, inclusive o próprio pai, pode ser solto em 2019, 

Pedrinho Matador, como é conhecido, foi condenado a 400 anos de prisão, mas, como a legislação brasileira só permite até 30 anos, a soltura pode ser decretada já no próximo ano


Homem que matou 71 pessoas pode ser solto em 2019
Pedro, natural de Minas Gerais, entrou no mundo rodeado de violência. Em 1954, ele nasceu com uma pequena deformação no cérebro em decorrência das constantes agressões que a mãe sofria pelo pai. A mulher acabou sendo morta, anos depois, pelo próprio marido e pai de Pedro, a machadadas.
A primeira vítima de Pedrinho Matador foi o vice-prefeito de Santa Rita do Sapucaí, cidade onde morava. A motivação do crime foi porque a vítima demitiu o pai dele, acusando-o de ter roubado comida da escola onde era segurança. A morte seguinte foi a do segurança que tinha sido o verdadeiro autor do roubo. Quando atingiu a maioridade, aos 18 anos, Pedro já tinha matado dez pessoas.
Após as mortes, foi para São Paulo, onde se apaixonou por Maria Aparecida, que acabou morta por criminosos da região. Pedro procurou os possíveis responsáveis e matou todos eles. Quando descobriu que a mãe havia sido morta pelo pai e que estava preso em uma cadeia, foi até a unidade prisional e assassinou o pai com 22 golpes de faca.
A prisão de Pedro aconteceu em maio de 1973. Foi colocado dentro de um carro de polícia com outros dois criminosos, incluindo um estuprador. Quando agentes foram ao carro buscá-los, o agressor já estava morto., sendo este o último capítulo da sua sangrenta história. Dentro da cadeia, matou mais 47 pessoas.
Há, inclusive, uma comparação à personagem de ficção ‘Dexter’, por executar, também, outros criminosos ou pessoas que, de acordo com a sua perspectiva, tratavam ele mal. Um especialista chegou a denominá-lo como o “psicopata perfeito”.
Notícias ao Minuto
Imagem antiga de Pedrinho junto a uma mais recente. 'Mato por prazer', lê-se numa tatuagem seu braço - © Reprodução
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