Homem que matou 71 pessoas, inclusive o próprio pai, pode ser solto em 2019,
Pedrinho Matador, como é conhecido, foi condenado a 400 anos de prisão, mas, como a legislação brasileira só permite até 30 anos, a soltura pode ser decretada já no próximo ano
© Divulgação
Pedro Rodrigues Filho,
conhecido popularmente como Pedrinho Matador, foi um dos mais maiores
assassinos em série do Brasil, sendo responsável por, pelo menos, 71
mortes. O seu primeiro homicídio foi cometido quando tinha apenas 14
anos. Em 2003, Pedro, hoje com 64 anos, recebeu uma pena acumulada de
400 anos, mas, como a legislação brasileira só permite um máximo de 30
anos, ele foi libertado em 2007, e recapturado em 14 de setembro de
2011. Ele deve ser libertado já no próximo ano.
Pedro, natural de Minas Gerais, entrou no mundo rodeado de
violência. Em 1954, ele nasceu com uma pequena deformação no cérebro em
decorrência das constantes agressões que a mãe sofria pelo pai. A mulher
acabou sendo morta, anos depois, pelo próprio marido e pai de Pedro, a
machadadas.
A primeira vítima de Pedrinho Matador foi o
vice-prefeito de Santa Rita do Sapucaí, cidade onde morava. A motivação
do crime foi porque a vítima demitiu o pai dele, acusando-o de ter
roubado comida da escola onde era segurança.
A morte seguinte foi a do segurança que tinha sido o verdadeiro autor
do roubo. Quando atingiu a maioridade, aos 18 anos, Pedro já tinha
matado dez pessoas.
Após
as mortes, foi para São Paulo, onde se apaixonou por Maria Aparecida,
que acabou morta por criminosos da região. Pedro procurou os possíveis
responsáveis e matou todos eles. Quando descobriu que a mãe havia sido
morta pelo pai e que estava preso em uma cadeia, foi até a unidade
prisional e assassinou o pai com 22 golpes de faca.
A prisão de
Pedro aconteceu em maio de 1973. Foi colocado dentro de um carro de
polícia com outros dois criminosos, incluindo um estuprador. Quando
agentes foram ao carro buscá-los, o agressor já estava morto., sendo
este o último capítulo da sua sangrenta história. Dentro da cadeia,
matou mais 47 pessoas.
Há, inclusive, uma comparação à personagem
de ficção ‘Dexter’, por executar, também, outros criminosos ou pessoas
que, de acordo com a sua perspectiva, tratavam ele mal. Um especialista
chegou a denominá-lo como o “psicopata perfeito”.
Imagem antiga de Pedrinho junto a uma mais recente. 'Mato por prazer', lê-se numa tatuagem seu braço - © Reprodução |
Notícias ao Minuto
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