quarta-feira, 4 de abril de 2018

Cunhado de Ana Hickmann é absolvido de homicídio doloso

Cunhado de Ana Hickmann é absolvido da acusação de matar  fã da apresentadora dentro de quarto de hotel em Minas Gerais


Gustavo Corrêa, cunhado da apresentadora Ana Hickmann, é réu no processo sobre o atentado em hotel; 'fã' ameaçou apresentadora e foi morto (Foto: Reprodução/TV Globo)
Gustavo Corrêa, cunhado da apresentadora Ana Hickmann, é réu no processo sobre o atentado em hotel; 'fã' ameaçou apresentadora e foi morto - (Foto: Reprodução/TV Globo)
O cunhado de Ana Hickmann, Gustavo Correa, foi absolvido da acusação de matar Rodrigo Augusto de Pádua, fã que atacou a apresentadora dentro de um hotel em Minas Gerais. A decisão foi tomada nesta terça-feira, 3.
De acordo o Extra, o promotor Francisco de Assis Santiago vai recorrer da decisão, pedindo a anulação da sentença da juíza e que o processo seja encaminhado para o tribunal do júri.
O Ministério Público denunciou Gustavo por homicídio doloso, quando há intenção de matar. Mas a juíza do 2º Tribunal do Júri de Belo Horizonte, Âmalin Aziz Sant'Ana, considerou que ele agiu em legítima defesa.
Gustavo foi rendido por Rodrigo e levado para o quarto onde Ana estava com a mulher dele, Giovana Oliveira, que foi baleada. Após o disparo, o cunhado da apresentadora entrou em luta corporal com o homem e conseguiu tomar a arma e atirar no agressor. O crime aconteceu em maio de 2016.
O fã Rodrigo Augusto e a apresentadora Ana Hickmann (Foto: Reprodução/Facebook; Denilton Dias/O Tempo/Estadão Conteúdo)
O fã Rodrigo Augusto e a apresentadora Ana Hickmann - (Foto: Reprodução/Facebook; Denilton Dias/O Tempo/Estadão Conteúdo)
O promotor entendeu que não houve legítima defesa, porque Rodrigo foi atingido com três tiros na nuca. A juíza não acatou essa tese. A decisão ainda cabe recurso.
“Se o acusado Gustavo efetuou um ou três tiros, tal questão é resolvida com o conhecimento pacífico e indiscutível de que a legítima defesa não se mede objetivamente, pois, a pessoa que luta por sua vida, desfere tantos tiros quanto sua emoção no momento, ou mesmo seu instinto de preservação, demonstram ser necessários. Nenhum de nós, em momento de contenda física incessante, como comprovado, consegue ter discernimento se está efetuando os disparos estritamente necessários para resguardar sua vida, ou não”, disse.
Após a divulgação da decisão, Gustavo se pronunciou por meio do Instagram. No vídeo, ele chamou a "situação de bizarra e absurdo" e afirmou que não se arrepende da sua atitude.
A Tarde

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