Bandidos que atacaram carro-forte na Paraíba usaram metralhadora .50, capaz de derrubar avião
Arma de uso exclusivo das Forças Armadas foi usada no assalto. Polícia ainda não sabe o paradeiro dos assaltantes
A metralhadora usada pelos bandidos na ação é de uso exclusivo das Forças Armadas e é usada para perfurar blindagens reforçadas e até derrubar aeronaves - (Foto: Reprodução) |
As Polícias Civil e Militar da Paraíba e do Rio Grande
do Norte procuram ainda os criminosos que teriam sido responsáveis pela
explosão de um carro-forte na manhã desta quarta-feira (28) entre as
cidades de Santa Luzia e São José do Sabugi.
"Estamos trabalhando em conjunto em busca do paradeiro dos
responsáveis por este crime. Os bandidos deixaram vários carros
abandonados atrapalhando o trânsito nas pistas, além de grampos
espalhados pelas imediações, justamente para evitar o trabalho da
polícia", disse o delegado Elcenho Engel, titular da Delegacia de Santa
Luzia.
Ele explicou como foi a ação protagonizada pelos assaltantes, um
assalto que contou com detalhes cinematográficos, o uso de explosivos e
de uma das armas mais temidas de uso exclusivo das Forças armadas: A
metralhadora .50.
"Os seguranças trafegavam normalmente de Santa Luzia para São José do
Sabugi quando viram uma caminhonete Frontier atravessada na pista. Eles
ainda conseguiram desviar, mas a caminhonete passou a perseguí-los. Em
cima da caminhonete tinha uma metralhadora .50 e os bandidos disparavam
contra o carro-forte, perfurando a blindagem. Então, chegou uma hora que
o carro-forte começou a perder velocidade e ameaçou parar. Os
seguranças jogaram o carro para o canteiro lateral, desceram e correram
para o mato. Depois de um tempo, de longe, eles ouviram o estrondo
violento da explosão", relatou o delegado.
Arma exclusiva
A metralhadora usada pelos bandidos
na ação é de uso exclusivo das Forças Armadas e é usada para perfurar
blindagens reforçadas e até derrubar aeronaves. “Não é uma arma
qualquer. É um armamento diferenciado que exige gente preparada para
usar, além da adaptação do veículo”, explicou.
Na estrada, carros queimados e abandonados atrapalhavam o tráfego dos
veículos e a atuação da polícia. Grampos espalhados pela rodovia
ameaçavam furar pneus dos carros que passavam no local.
"Não conseguimos perseguir os suspeitos. A perícia trabalhou para
identificar a origem dos explosivos, mas ainda não conseguiu. A empresa
responsável pelo carro ainda não veio acompanhar os trabalhos e
registrar a ocorrência. Eles ainda não informaram o valor roubado",
concluiu o delegado.
ClickPB
Nenhum comentário:
Postar um comentário