quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Temer permanece em repouso

Em tratamento de infecção urinária, o presidente Michel Temer estende repouso médico

Presidente deve viajar esta semana a São Paulo, para realizar uma nova bateria de exames no Hospital Sírio-Libanês

Presidente Michel Temer
O presidente Michel Temer decidiu estender nesta terça-feira (2) o repouso médico a que está submetido por causa de uma infecção urinária diagnosticada na semana passada.
Ele preferiu despachar do Palácio do Jaburu, sua residência oficial, e não se deslocar ao Palácio do Planalto, como estava previsto inicialmente na agenda oficial.
Pela manhã, ele fez uma rápida caminhada nos jardins do Jaburu e recebeu os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) para despachos.
Ele deve viajar nesta semana a São Paulo, para realizar uma nova bateria de exames no Hospital Sírio-Libanês.
Com o quadro médico, os compromissos oficiais programados para as próximas semanas estão em suspeição. Há dúvidas, por exemplo, se ele participará do Fórum Mundial de Davos, marcado para a quarta semana de janeiro, na Suíça.
Por causa do procedimento, o presidente já cancelou duas viagens oficiais: uma para o Sudeste Asiático e outra para Alagoas.
A orientação médica é de que ele evite deslocamentos de longa distância e permaneça o máximo possível em repouso em Brasília.
Por causa da infecção, o presidente retirou uma sonda urinária e terá de realizar semanalmente sessões para a dilatação da uretra, como forma de reduzir o risco de novas obstruções do canal condutor da urina.
Segundo o urologista Miguel Srougi, um dos médicos que o acompanham em São Paulo, os exames médicos já estão normalizados.
“Ele está urinando muito bem, de maneira espontânea, sem qualquer sintoma local ou sangramento”, explicou.
Aos 77 anos, o mais velho presidente da história do Brasil, Temer sofreu três intervenções médicas nos últimos meses: para conter um sangramento na próstata, colocar um stent em artérias coronárias e desobstruir a uretra.
Segundo a equipe médica, o procedimento na uretra foi considerado bem sucedido, mas “há sempre o risco” de voltar.
Folha

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