quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Vidas precoces de juruenses que, infelizmente, se foram

AMONTOADO DE TERRA NA PISTA E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO NO MEIO DA RUA TIRAM VIDA DE JOVENS EM JURU

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Vítima de acidente de moto, o juruense Leonildo Ramalho, de 25 anos, morreu  na noite deste domingo (29), após passar quase 60 dias internado em Campina Grande - PB.
Embora não se esteja procurando culpados pelas vítimas fatais dos acidentes de motocicleta ocorridos nos últimos dias em Juru, no Sertão da Paraíba, não se pode omitir as compreensivas queixas de alguns familiares destes, inconformados que estão com a perda dos seus entes queridos.
Ainda nesta terça-feira (31), durante o cortejo fúnebre para sepultamento do jovem Leonildo Ramalho, de 25 anos, um parente seu culpava a prefeitura Municipal por conta do amontoado de terra no meio da pista onde o acidente ocorreu, colocado para evitar a ocorrência de acidentes envolvendo condutores de moto naquela via da PB-306.
De igual modo, no velório do jovem Emanuel Messias Gomes da Silva, de 32 anos, que morreu no dia 08 de outubro, após ter passado aproximadamente um mês internado em Campina Grande, o mesmo tipo de queixa se ouvia dos familiares enlutados, que culpavam o acidente ter ocorrido por conta de um amontoado de brita colocado no meio da principal rua da cidade. Na ocasião, Messias perdera o controle da moto que guiava e em consequência da queda sofreu traumatismo craniano. 
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Emanuel Messias Gomes da Silva, de 32 anos, morreu no início de outubro em consequência de um acidente de moto ocorrido na principal rua da cidade de Juru - PB.
No primeiro caso, entende-se que a prefeitura não pode ser apontada como culpada, uma vez que o amontoado de terra no meio da pista foi colocado para servir de obstáculo e impedir que os motociclistas utilizassem aquela via de acesso à cidade, a fim de evitar que mais acidentes acontecessem como antigamente. Uma tentativa em vão, porque ainda hoje eles persistem em continuar passando somente por ali - para encurtar uma viagem que termina encurtando a própria vida -, quando deveriam utilizar o Contorno Rodoviário construído pelo Governo do Estado para evitar o elevado índice de acidentes com vítimas fatais como antes acontecia.
Já no segundo caso, a prefeitura, em parte, é culpada.
Mas, por que a prefeitura é culpada, 'em parte'?
Justifica-se, pois: Em parte a prefeitura é culpada porque tão somente a ela compete proibir a permanência de material de construção (ou entulho) no meio da rua, quando se poderia determinar ao responsável um prazo mínimo para que esse material fosse colocado dentro do imóvel em construção ou no quintal, e até mesmo nas ruas paralelas localizadas por trás da principal, onde quase nenhum carro ou moto trafega por elas.
Como disse a primeira dama do município em entrevista à Rádio Comunitária Barra FM, em apelo aos responsáveis por esse tipo de procedimento, "a rua fica feia e prejudica o trânsito da cidade".
Pior do que isso, senhora primeira dama, perde-se vidas -  como precocemente o jovem Messias perdeu a sua por falta da imposição de disciplina e ausência da determinação enérgica do chefe do poder executivo local, restando aos seus familiares e amigos apenas lamentar pela irreparável perda!

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