domingo, 19 de novembro de 2017

PM-PB expulsa sargento que extorquiu comerciantes

Sargento é expulso da Polícia Militar da Paraíba após ser condenado por extorquir comerciantes

Comandante da Polícia Militar da Paraíba, o coronel Euller Chaves, disse que o agora ex-policial “não congrega capacidade para permanecer integrando as fileiras da Polícia Militar do Estado da Paraíba"


Créditos: PMPB / Imagem Ilustrativa
Um sargento da Polícia Militar foi expulso dos quadros da corporação após ter sido acusado de receber propina. A decisão foi divulgada na edição deste sábado (18) do Diário Oficial do Estado da Paraíba. O então sargento Ronaldo Rodrigues de Melo foi condenado por ter extorquido dois comerciantes no ano de 2015.
De acordo com a portaria divulgada, Ronaldo e o soldado Wallyson Gomes da Silva, que também responde a um processo administrativo, foram a uma loja de peças usadas de veículos, localizada no Distrito Mecânico de João Pessoa, e extorquiram os proprietários alegando eles estariam comercializando peças roubadas. Após os empresários negarem, os militares, que se passavam por policiais civis, começaram ameaçar, por repetidas vezes, prender os dois irmãos.
Ainda segundo a portaria, em um dado momento da conversa, o então sargento chamou um dos proprietários da loja em um local reservado e passou a exigir da vítima a quantia de R$ 4.000 para não efetuar a prisão dos dois irmãos. O homem só entregou a quantia de R$ 150 em espécie e um cheque no valor de R$ 3.300.
Dias depois, o soldado Walysson retornou à loja, desta vez sozinho, para exigir mais dinheiro dos empresários. Nesta ocasião, ele foi flagrado por policiais civis e foi conduzido à Delegacia de Polícia onde foi autuado.
Na portaria, o comandante da Polícia Militar da Paraíba, o coronel Euller Chaves, disse que o agora ex-policial “não congrega capacidade para permanecer integrando as fileiras da Polícia Militar do Estado da Paraíba, conforme ficou patente nos autos do Conselho de Disciplina a que o mesmo foi submetido, em razão de ter praticado, deliberadamente, condutas que afrontaram, de forma taxativa, a honra pessoal, o pudor e a ética policial militar, assim como o decoro da classe”.
WSCOM com Aguinaldo Mota

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