Ex deputado Eduardo Cunha permanecerá preso em Brasília ao menos até 20 de novembro
Ontem (7), durante seu interrogatório, Cunha afirmou não possuir mais fonte de renda
O deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) permanecerá em Brasília até
pelo menos o dia 20 de novembro, quando deve retornar a Curitiba, onde
cumpre mandado de prisão preventiva no Complexo Médico-Penal de Pinhais.
A princípio, o ex-deputado permaneceria em Brasília somente até o fim
dos interrogatórios presenciais da ação penal da Operação Sépsis,
encerrados ontem (7). No entanto, o juiz federal Vallisney de Souza
Oliveira, da 10ª Vara Federal da capital, deferiu um pedido da defesa
para adiar o retorno de Cunha a Curitiba.
Ontem (7), durante seu interrogatório, Cunha afirmou não possuir mais
fonte de renda e viver em “situação de absoluta penúria”, motivo pelo
qual não teria condições de pagar passagens para seus advogados irem a
Curitiba, impossibilitando sua plena defesa na Sépsis.
Apesar de a Justiça ter autorizado o deslocamento temporário de Cunha a
Brasília para exercer sua defesa presencial na ação penal da Sépsis,
diversos pedidos apresentados pela defesa do ex-deputado, de
transferência definitiva para a capital, foram negados. O último deles
foi negado pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal
(STF).
De acordo com a decisão de Vallisney, a Polícia Federal (PF) deverá
providenciar o retorno de Cunha a Curitiba entre os dias 20 de novembro,
quando se encerra o prazo das alegações finais da defesa na Sépsis, e
24 de novembro. O ex-deputado está em Brasília desde 15 de setembro, em
uma instalação da Polícia Civil.
Pesam sobre Cunha ao menos três mandados de prisão preventiva, sendo um
da Justiça Federal de Brasília e outro do Supremo Tribunal Federal
(STF). O terceiro, mais antigo, foi expedido em outubro do ano passado
pelo juiz federal Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, que
condenou o ex-deputado a mais de 15 anos de reclusão na Operação Lava
Jato.
Agência Brasil
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