Uso excessivo de aparelho celular aumenta a formação de papada, diz especialista
O
uso dos smartphones já se tornou algo tão comum que mal percebemos a
importância dele em nossas vidas. Você provavelmente está lendo esta
notícia em um. Um estudo realizado em 2010, pela Nokia, revelou que os
usuários de smartphones olham para seus dispositivos em média 150 vezes
por dia. Dentre os diversos efeitos negativos que o uso excessivo do
celular pode causar, está o chamado "tech neck". O nome pode parecer
longe da sua realidade, mas, pasme: o tech neck nada mais é que a famosa
(e temida) papada, ou queixo duplo, que tem incomodado muitos usuários
ultimamente.
A fisioterapeuta Caroline Costa afirma que, assim como em todo o corpo, o
pescoço acumula gordura localizada, formando a papada. "A gordura é
como uma massinha de modelar, quanto mais tempo passamos em uma
determinada posição, mais gordura pode acumular na região", explica.
Segundo ela, não se trata apenas de uma questão estética. "Recebo dos
meus pacientes, que se sentem incomodados com a papada, queixas, também,
de dores na coluna cervical", detalha a especialista.
A recepcionista Viviane Souza, 25 anos, começou o tratamento há poucos
dias, mas afirma já perceber uma mudança nos traços do rosto. "Acredito
que deu uma diferença, sim, apesar de ainda ser muito cedo", comemora. A
jovem conta que começou a se incomodar enquanto se maquiava, e via a
papada se formando. "Como sou vaidosa, procurei logo o tratamento",
explica.
Viviane lembra que percebeu há algum tempo que, dependendo da posição
que mexia no celular, formava a papada. "Às vezes eu via que, quando
estava sentada ou deitada, ficava com o queixo duplo", relembra.
Tratamento
A especialista diz que o tratamento realizado chama-se Ponteira de
Criolipólise. Trata-se de uma máquina que tem uma ponteira específica
para atuar nessa área. A promessa é de conseguir resolver o problema em
apenas uma sessão. "Depois de 30 dias os resultados aparecem de forma
definitiva. Alguns pacientes precisam de uma segunda sessão, mas, via de
regra, uma já resolve", detalha Caroline.
PB Agora
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