Pedro Cunha Lima lamenta rejeição do regime 100% fechado para estupradores
O
deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) lamentou, nesta quinta-feira
(9), a decisão do plenário da Câmara dos Deputados que pretendia
estabelecer prisão em regime fechado, sem direito à progressão, para
condenados pelo crime de estupro.
“Não entendo como a Câmara
deixou de endurecer as leis para estupradores. É uma violação que merece
o rigor da lei. A aprovação seria o mínimo de justiça que poderia ser
feito. Este para mim, é o crime mais bárbaro, violento e agressivo que o
ser humano é capaz de cometer”, lamentou o deputado.
Pedro
lembrou que na última quarta-feira (8), a Câmara aprovou texto-base que
exclui a progressão de regime para condenados por assassinato de
policiais e, no dia seguinte, delibera de modo diferente para
estupradores.
“Nós ontem endurecemos as leis, a punição para
pessoas que cometem crimes contra policiais. Hoje a Câmara delibera
contra o endurecimento das leis para pessoas que estupram, sobretudo,
mulheres. Não entendo o que se passa na cabeça dos colegas deputados. É
uma coisa louca, é uma coisa maluca e lamento profundamente que esta
Câmara dos Deputados tenha tomado esta decisão”, desabafou.
Segundo o paraibano, é impossível conseguir dimensionar a tragédia na vida de uma vítima de estupro.
“A
Câmara dos Deputados jamais conseguirá avaliar o que é essa dor, o que é
esse peso. E se a gente endureceu a pena para quem comete crime contra
policial, o que fizemos corretamente, como é que esta mesma Câmara, no
dia seguinte, passou a mão na cabeça de pessoas que violentam mulheres?”
indagou Pedro.
O destaque foi apresentado ao Projeto de Lei
4500/01, do Senado, a partir de uma articulação do parlamentar paraibano
e tramita com outros 56 reunidos.
MaisPB
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