MONONUCLEOSE INFECCIOSA – DOENÇA DO BEIJO, QUE SE INICIA PELA SALIVA ALHEIA
A infecção inicial é pela saliva alheia, pode
se ocorrer uma ou mais vezes no mesmo indivíduo o aparecimento da
doença e consequentemente dos sintomas que só aparecem entre 4 e 8
semanas após contraída a doença. O vírus pode ser contraído
continuamente até que o indivíduo crie anticorpos contra este. Infecta
inicialmente as células da mucosa da faringe, e depois invade os
linfócitos B do tecido linfático adjacente, onde continua a
multiplicar-se. A sua multiplicação é detectada pelo sistema imunitário
que secreta citocinas defensivas que causam febre alta (39-40 °C), mal
estar, fadiga, dores de garganta, (faringite) e por vezes hepatite
moderada, aumento dos gânglios linfáticos do pescoço.
A infecção é controlada ao fim de alguns dias, mas o vírus frequentemente permanece por toda a vida do individuo escondido de forma latente em alguns dos linfócitos B originalmente infectados.
Estes linfócitos multiplicam-se mais rapidamente e autodestroem-se
menos frequentemente, devido a proteínas pró-crescimento e anti-apoptose
produzidas do genoma viral. O resultado é a característica linfocitose
(aumento do numero de linfócitos) facilmente detectada nos episódios
agudos da doença.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
O diagnóstico é feito por detecção sorológica
de anticorpos específicos, contra as proteínas do capsídeo (que
continuam a existir por toda a vida) ou contra determinados antígenos do
vírus que só existem na fase aguda.
Como a maioria das doenças causadas por vírus não há tratamento disponível nem
mesmo é necessário uma vez que na maior parte das vezes ela é
autolimitada. Utiliza-se medicamentos para os sintomas como analgésicos,
antitérmicos e se necessário medicamentos contra o enjôo. Recomenda-se
para aqueles que apresentam baço aumentado que não pratiquem esportes ou
atividades que representem risco de ruptura do mesmo.
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