Médico urologista alerta para prevenção ao câncer de próstata
Estimativas
do Instituto Nacional do Câncer (Inca), apontam que neste ano devem ser
registrados 61,2 mil novos casos de câncer de próstata no Brasil. A
campanha Novembro Azul alerta para a doença e a necessidade de prevenir o
seu surgimento.
Em entrevista ao Portal MaisPB, o
médico urologista Emerson Medeiros que durante este período,o número de
homens que procura por atendimento é crescente. Além disso, independente
do período do ano, os homens adultos e idosos buscam frequentemente
informar-se sobre as doenças da próstata e disfunção erétil.
“Vem
aumentado a procura e o preconceito vem diminuindo graças a campanhas
como o Novembro Azul. Mesmo assim, muitos homens ainda não procuram o
médico após os 40 anos”, pontuou.
O urologista informa que existe a
doença benigna, que é a mais comum (hiperplasia da próstata)e a doença
maligna (câncer de próstata). A primeira está associada a sintomas como:
acordar a noite para urinar mais de uma vez, diminuição no jato
urinário, eventual sangramento na urina, aparecimento de infecção
urinária, retenção urinária,sensação de esvaziamento incompleto da
urina, disfunção erétil (impotência), dentre outros.
No entanto, o
tipo maligno torna-se mais complicado, pois, mesmo que seja menos
frequente, na fase inicial pode não apresentar nenhum sintoma.
“Por
isto que depois de 40 anos é preciso procurar um urologista, mesmo sem
sintomas, principalmente se o paciente possuir familiares com histórico
de câncer de próstata”, explica.
O diagnóstico pode ser realizado
através de exames rotineiros como o toque retal e a ultrassom, por
exemplo. No entanto, Emerson Medeiros destaca que na fase de
diagnóstico, o homem é muito resistente à procura preventiva ou até
mesmo para tratamento.
“A prevenção é a atitude mais importante a
ser feita, já que o câncer de próstata pode ser silencioso e sem
sintomas e se diagnosticado na fase inicial tem cura”, finalizou.
Para
o tipo benigno da doença, o tratamento pode acontecer através de
medicação ou cirurgia. O câncer de próstata diagnosticado na fase
inicial pode ser tratado com cirurgia radical ou com radioterapia. A
quimioterapia só ocorre em doença maligna avançada.
Dados do
Ministério da Saúde indicam que 14.484 homens morreram em decorrência da
doença no país em 2015. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo
mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não melanoma.
Juliana Cavalcanti – MaisPB
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