Com câncer, Mister M recusa quimioterapia e faz “vaquinha” para cirurgia
Lembra
do Mister M? Um dos mágicos mais famosos da TV brasileira está passando
dificuldades por causa de um câncer terminal na próstata. O artista
norte-americano de 61 anos, que fez sucesso no “Fantástico” com seus
truques narrados por Cid Moreira, foi alertado pelos médicos que teria
somente mais um ano de vida e precisa de R$ 45 mil para fazer uma
cirurgia e comprar medicamentos.
O mágico, que se chama Leonard
Montano e adotou o nome artístico Val Valentino, reapareceu no programa
“Balanço Geral”, da Record. Visivelmente mais magro, ele contou que foi
diagnosticado com “algo muito ruim” na próstata há dois anos e recusou o
tratamento médico convencional. O caso lembra o do apresentador Marcelo
Rezende, que revelou ter câncer em maio e morreu em setembro, após
rejeitar a quimioterapia.
“Oi, eu sou o Val Valentino, o Mister M.
Nos últimos cinco anos, eu tive sérios problemas de saúde, e por três
anos passei por vários médicos. Eles não conseguiam descobrir o que
estava errado. Dois anos atrás, eu fui diagnosticado com algo muito ruim
na próstata, não vou falar o nome. O urologista que descobriu me disse
que eu teria menos de um ano e que eu teria que ser operado ou estaria
morto. A única coisa que ele poderia fazer era a cirurgia,
quimioterapia, radioterapia, e eu não queria fazer isso. Então perguntei
quanto tempo eu teria. Seria um ano. E fui embora do consultório. Não
tomei a medicação que ele gostaria que eu tomasse por causa dos efeitos
colaterais, que eram terríveis”, disse.
Valentino afirmou que se
sente fraco, gastou todas suas economias e não tem condições de
trabalhar: “Um ano depois do diagnóstico eu continuava vivo, e isso foi
incrível! Nós estamos falando sobre cinco anos, não tendo condição de
trabalhar, porque eu não tinha como entrar em um avião, porque a
próstata inchava e tinha outros problemas. Eu não tinha energia e não
conseguia me apresentar. Então eu acabei com as minhas economias, ainda
tinha que manter a casa, cuidar dos meus filhos e da família”.
Bol
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