sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Tragédia em escola

Aluno de 14 anos atira em colegas dentro de escola particular em Goiânia nesta sexta-feira.

Foto: Reprodução/ TV Anhanguera
Um estudante de 14 anos atirou na tarde desta sexta-feira (20) dentro do Colégio Goyases, escola particular de ensino infantil e fundamental, em Goiânia. Dois estudantes morreram e outros quatro ficaram feridos na unidade, localizada em um bairro de classe média.
Os estudantes João Vitor Gomes e João Pedro Calembo, cujas idades ainda não foram divulgadas, morreram no local. Já outros quatro alunos, sendo três meninas e um menino, ficaram feridos e foram socorridos.
De acordo com o Corpo de Bombeiros e Polícia Militar, o crime ocorreu às 11h50. Testemunhas relataram ao G1 que o adolescente, que cursa o 8º ano e é filho de militares, estava dentro da sala de aula e, no intervalo, quando a professora saiu, tirou da mochila a arma, uma pistola .40, que ele pegou em casa, e efetuou os disparos.
Em seguida, quando ele se preparava para recarregar o revólver, foi contido por alunos e professores.O suspeito dos disparos está apreendido.
“Informações preliminares dão conta que ele estaria sofrendo bullying, se revoltou contra isso, pegou a arma em casa e efetuou os disparos”, informou o coronel da Polícia Militar, Anésio Barbosa.
Um aluno de 15 anos, que estava na sala no momento do tiroteio, também contou que o adolescente era vítima de chacotas.
“Ele sofria bullying, o pessoal chamava ele de fedorento, pois não usa desodorante. No intervalo da aula, ele sacou a arma da mochila e começou a atirar. Ele não escolheu alvo. Aí todo mundo saiu correndo”, relatou o estudante.
O Instituto Médico Legal (IML) informou que, até as 14h, os corpos dos dois estudantes não tinham sido levados para a unidade.
Já o suspeito pelos tiros foi levado à sede da Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai) e, em seguida, encaminhado para o IML para os exames de corpo de delito. Posteriormente, deve retornar à delegacia.
Os baleados foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros e pelo Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer) da Polícia Militar. Três deles estão no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e um no Hospital de Acidentados.

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