Deputado Federal Pedro Cunha Lima lamenta salário dos professores na Paraíba
Na
data em que se comemora o Dia do Professor, o deputado federal Pedro
Cunha Lima (PSDB) fez uma reflexão sobre as condições de ensino no
Brasil e, principalmente, a difícil realidade enfrentada pelos
profissionais responsáveis pela educação.
Pedro destacou os
péssimos salários e o aumento da violência dentro das escolas
brasileiras. Uma das soluções apresentadas pelo parlamentar foi a
aprovação da Proposta de Emenda à Constituição da Nova Educação (PEC
20/2015), matéria de sua autoria, que Institui o Magistério Público
Nacional.
Segundo o parlamentar, são tempos difíceis para os
professores brasileiros e não se tem muito que comemorar no dia de hoje.
Destacou que essa é uma data para repensar o que se quer para a
educação do Brasil e que é necessário que o Congresso vote e aprove a
PEC da Nova Educação.
A proposta estabelece que o professor é o
instrumento responsável pela educação no País e que o Magistério Público
Nacional, nos diversos níveis de escolaridade, é instituição essencial
ao Estado, cujo estatuto tratará sobre a carreira unificada em todo o
território nacional, garantias de exercício e de trabalho e subsídios.
Pedro
lembrou ainda que os professores paraibanos da rede pública de ensino
têm a pior remuneração bruta do País, segundo levantamento divulgado
pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep).
Os profissionais recebem, em média, R$ 1.855,15
para uma jornada de trabalho de 34,6 horas semanais. O valor sobe para
R$ 2.142,67 quando a carga horária é padronizada em 40 horas.
Violência
Outra
questão tratada pelo deputado é o aumento da violência contra
professores dentro das escolas. Uma pesquisa feita pela Organização para
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) com 34 países mostrou que
o Brasil ocupa o topo do ranking de violência contra professores.
Já
o estudo realizado pelo Prova Brasil em 2015, apontou que ao menos
22.600 professores foram alvos de ameaças por parte de seus alunos e
4.700 sofreram atentados enquanto exerciam a profissão. O instituto
ouviu 22.600 docentes do país.
MaisPB
Nenhum comentário:
Postar um comentário