quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Situação se complica para Geddel

Digitais de Geddel Vieira Lima são encontradas em apartamento com dinheiro

Digitais de Geddel são encontradas em apartamento com dinheiro
Polícia Federal encontrou as impressões digitais do ex-ministro Geddel Vieira Lima, no apartamento onde nesta terça-feira (5) foram encontrados R$ 51 milhões em espécie – distribuídos em malas e caixas. A quantia é a maior apreensão em dinheiro vivo já feita pela PF.
As impressões digitais reforçam as suspeitas de ligação do ex-ministro com o dinheiro, comprovando que ele esteve no imóvel onde a quantia milionária estava guardada.
Para a Polícia Federal, o apartamento onde foram encontradas impressões digitais de Geddel, no bairro da Graça, em Salvador, era um local de armazenagem de dinheiro em espécie.
A quantia foi localizada em uma ação de busca e apreensão na Operação Tesouro Perdido, um desdobramento da Operação Cui Bono, sobre investigações de fraudes na liberação de créditos da Caixa Econômica Federal.
De acordo com a Polícia Federal, o dinheiro, que seria utilizado pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima, foi contabilizado em R$ 42.643.500 e US$ 2.688.000 (R$ 8.387.366,40, segundo a cotação do dia, de US$ 1 dólar = R$ 3,1203). A soma dos valores em dólares e reais é de R$ 51.030.866,40.
Um vídeo divulgado pela polícia mostra a contagem das cédulas. Depois de contado, o valor deve ser encaminhado para uma conta judicial.
Geddel cumpre prisão domiciliar há quase dois meses no apartamento dele, em Salvador, sem monitoramento eletrônico. A Secretaria de Administração Penitenciária da Bahia (Seap) não dispõe de tornozeleiras.
Geddel foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal entre 2011 e 2013, durante o governo de Dilma Rousseff. No governo Temer, foi ministro da Secretaria de Governo.
A prisão de Geddel foi decretada em julho. No pedido à Justiça, o Ministério Público Federal afirmou que Geddel é "um criminoso em série" e que faz dos crimes financeiros e contra a administração pública "sua própria carreira profissional".
G1

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