Delator conta que sofreu ”pressão” para ajudar o filho do ex-presidente Lula
De acordo com informações da revista Veja, o negócio suspeito foi fechado em 2005 por R$ 5 milhões |
O presidente licenciado da Andrade
Gutierrez, Otávio Azevedo, decidiu revelar (em delação premiada)
informações sobre a sociedade entre a antiga Telemar e a Gamecorp,
empresa que tem como sócio o filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, Fábio Luís Lula da Silva.
Três anos depois de fechar o negócio,
Lula teria alterado a legislação para permitir que a Telemar/Oi se
fundisse com a Brasil Telecom.
Azevedo contou que a Telemar, que tinha a empreiteira entre seus controladores, comprou 30% da Gamecorp “a pedido de Lula”.
Em relato a seus advogados, Azevedo
teria dito que após a mudança na lei, sócios da Gamecorp e integrantes
do governo passaram a exigir mais ajuda financeira da Andrade Gutierrez.
A empreiteira então, por meio da Oi,
teria passado a contratar serviços desnecessários da Gamecorp,
estabelecendo “um canal permanente de repasse de dinheiro” para Lulinha e
seus sócios, entre eles Fernando Bittar e Jonas Suassuna, donos do
sítio em Atibaia reformado pela Odebrecht e frequentado pela família de
Lula.
Ainda de acordo com a Veja, Otávio
Azevedo detalhou que, em 2014, sofreu pressão de Edinho Silva, então
tesoureiro da campanha à reeleição de Dilma Rousseff e atual ministro da
Comunicação Social, e de Giles Azevedo, assessor especial da
presidente, para repassar dinheiro para a campanha da petista.
Fonte: DIÁRIO do BRASIL e newsatual.com
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