Estados Unidos recorda nesta segunda-feira ataques de 11 de setembro 16 anos depois
O
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prestou uma homenagem,
nesta segunda-feira (11), às 3.000 vítimas dos atentados de 11 de
setembro de 2001.
Cercados
de vários colaboradores, Donald e Melania Trump fizeram um minuto de
silêncio, nos jardins da Casa Branca, às 8h46 (9h46, horário de
Brasília), a exata hora em que o primeiro avião comercial sequestrado
pela Al-Qaeda foi lançado contra uma das torres do World Trade Center
(WTC), em Nova York.
Esta
é a primeira cerimônia de Trump, como presidente, pelo 11 de Setembro.
Depois da Casa Branca, o presidente seguiu para o Pentágono.
“O
horror e a agonia deste dia sombrio estão gravados em nossas memórias
para sempre”, declarou o republicano durante a cerimônia no Pentágono,
onde caiu um dos quatro aviões sequestrados.”Neste dia, o mundo mudou,
mas todos nós também mudamos”, acrescentou.
Ele
assegurou que os EUA não se esquecerão jamais do ocorrido e não irão
intimidar-se. Ele fez referência aos ataques que traumatizaram o país e
levaram os Estados Unidos a lançar uma vasta ofensiva militar no
Afeganistão para derrubar o regime Talibã no poder, que protegia os
cérebros dos atentados.
“A
América não pode mais ser intimidada”, alertou, em referência aos
“terroristas que tentaram abalar a determinação dos Estados Unidos”.
“Trabalhamos
para que não haja jamais refúgio de onde possam lançar ataques contra o
nosso país. Eles não terão onde se esconder”, garantiu.
Após
defender por muito tempo, antes de sua eleição à presidência, a
retirada das tropas americanas do Afeganistão, Donald Trump anunciou no
final de agosto que pretendia enviar soldados adicionais, sem citar
números. Cerca de 11.000 soldados americanos estão atualmente no
Afeganistão.
Minuto de silêncio no Ground Zero
Enquanto
Trump e Melania prestavam sua homenagem na Casa Branca, no mesmo
horário, também se fez um minuto de silêncio em vários pontos no país,
em particular no Ground Zero de Nova York. Em seguida, iniciou-se a
leitura por ordem alfabética dos nomes das vítimas dos atentados.
Entre
os presentes na cerimônia estava Rob Fazio, que perdeu o pai, Ronald
Carl Fazio no atentado. “Virei todos os anos, pelo resto da minha vida”,
afirmou à Associated Press. “É de onde tiro forças”.
Milhões
de pessoas se reuniram neste monumento construído no local onde ficavam
as torres gêmeas, na presença do prefeito de Nova York, Bill de Blasio.
A
leitura dos nomes das vítimas, por vezes entrecortada pelas lágrimas,
foi interrompida uma única vez por um segundo minuto de silêncio às
9h05, quando o segundo avião atingiu a torre sul.
De todas as equipes de emergência enviadas ao local no dia da catástrofe, os bombeiros de Nova York foram os que mais sofreram, com 343 mortos no momento dos ataques e 150 falecidos posteriormente, vítimas de problemas relacionados ao trabalho de resgate.
De todas as equipes de emergência enviadas ao local no dia da catástrofe, os bombeiros de Nova York foram os que mais sofreram, com 343 mortos no momento dos ataques e 150 falecidos posteriormente, vítimas de problemas relacionados ao trabalho de resgate.
“Nossos corações continuam tão abalados quanto em 11 de setembro de 2001”, tuitou a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley.
“Nunca
nos esqueceremos daqueles que perderam a vida e sempre nos lembraremos
do sentimento de força e de unidade que compartilhamos depois desse
drama”, completou.
No
total, quatro aviões foram sequestrados por membros da rede Al-Qaeda
com o objetivo de atacar o WTC e o Pentágono. A quarta aeronave caiu em
um campo na Pensilvânia.
Nos
ataques, os mais letais já cometidos em solo americano, 2.997 pessoas
morreram, mergulhando os Estados Unidos em uma série de guerras contra
grupos islâmicos.
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