segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Ataque terrorista de 11 de setembro

Estados Unidos recorda nesta segunda-feira ataques de 11 de setembro 16 anos depois

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prestou uma homenagem, nesta segunda-feira (11), às 3.000 vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001.
Cercados de vários colaboradores, Donald e Melania Trump fizeram um minuto de silêncio, nos jardins da Casa Branca, às 8h46 (9h46, horário de Brasília), a exata hora em que o primeiro avião comercial sequestrado pela Al-Qaeda foi lançado contra uma das torres do World Trade Center (WTC), em Nova York.
Esta é a primeira cerimônia de Trump, como presidente, pelo 11 de Setembro. Depois da Casa Branca, o presidente seguiu para o Pentágono.
“O horror e a agonia deste dia sombrio estão gravados em nossas memórias para sempre”, declarou o republicano durante a cerimônia no Pentágono, onde caiu um dos quatro aviões sequestrados.”Neste dia, o mundo mudou, mas todos nós também mudamos”, acrescentou.
Ele assegurou que os EUA não se esquecerão jamais do ocorrido e não irão intimidar-se. Ele fez referência aos ataques que traumatizaram o país e levaram os Estados Unidos a lançar uma vasta ofensiva militar no Afeganistão para derrubar o regime Talibã no poder, que protegia os cérebros dos atentados.
“A América não pode mais ser intimidada”, alertou, em referência aos “terroristas que tentaram abalar a determinação dos Estados Unidos”.
“Trabalhamos para que não haja jamais refúgio de onde possam lançar ataques contra o nosso país. Eles não terão onde se esconder”, garantiu.
Após defender por muito tempo, antes de sua eleição à presidência, a retirada das tropas americanas do Afeganistão, Donald Trump anunciou no final de agosto que pretendia enviar soldados adicionais, sem citar números. Cerca de 11.000 soldados americanos estão atualmente no Afeganistão.
Minuto de silêncio no Ground Zero
Enquanto Trump e Melania prestavam sua homenagem na Casa Branca, no mesmo horário, também se fez um minuto de silêncio em vários pontos no país, em particular no Ground Zero de Nova York. Em seguida, iniciou-se a leitura por ordem alfabética dos nomes das vítimas dos atentados.
Entre os presentes na cerimônia estava Rob Fazio, que perdeu o pai, Ronald Carl Fazio no atentado. “Virei todos os anos, pelo resto da minha vida”, afirmou à Associated Press. “É de onde tiro forças”.
Milhões de pessoas se reuniram neste monumento construído no local onde ficavam as torres gêmeas, na presença do prefeito de Nova York, Bill de Blasio.
A leitura dos nomes das vítimas, por vezes entrecortada pelas lágrimas, foi interrompida uma única vez por um segundo minuto de silêncio às 9h05, quando o segundo avião atingiu a torre sul.
De todas as equipes de emergência enviadas ao local no dia da catástrofe, os bombeiros de Nova York foram os que mais sofreram, com 343 mortos no momento dos ataques e 150 falecidos posteriormente, vítimas de problemas relacionados ao trabalho de resgate.
“Nossos corações continuam tão abalados quanto em 11 de setembro de 2001”, tuitou a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley.
“Nunca nos esqueceremos daqueles que perderam a vida e sempre nos lembraremos do sentimento de força e de unidade que compartilhamos depois desse drama”, completou.
No total, quatro aviões foram sequestrados por membros da rede Al-Qaeda com o objetivo de atacar o WTC e o Pentágono. A quarta aeronave caiu em um campo na Pensilvânia.
Nos ataques, os mais letais já cometidos em solo americano, 2.997 pessoas morreram, mergulhando os Estados Unidos em uma série de guerras contra grupos islâmicos.
G1

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