Desembargador do TRF-1 autoriza Geddel a cumprir prisão domiciliar
Ex-ministro
estava preso desde o dia 3 acusado de tentar obstruir a Justiça.
Segundo assessoria do TRF-1, recurso do peemedebista foi acolhido pelo
desembargador Ney Bello
| Geddel foi preso por suspeita de atrapalhar as investigações da Operação Cui Bono - (Foto: EBN) |
O desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional
Federal da 1ª Região (TRF-1), autorizou o ex-ministro Geddel Vieira Lima
a deixar o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, para cumprir
prisão domiciliar.
Um dos políticos mais próximos ao presidente Michel Temer, Geddel foi
preso pela Polícia Federal (PF) no início do mês, em Salvador, por
suspeita de obstrução da Justiça. Dois dias após a detenção, ele foi
transferido para o Distrito Federal.
Na última quinta (6), na sessão de custódia de Geddel na Justiça
Federal de Brasília, o juiz Vallisney de Souza Oliveira havia negado o
pedido da defesa para que o ex-ministro fosse autorizado a ficar em
prisão domiciliar com uso de tornozeleira.
Geddel foi preso por suspeita de atrapalhar as investigações da
Operação Cui Bono, que apura supostas fraudes na liberação de crédito da
Caixa Econômica Federal. – Funaro iniciou negociações com o MP para
delação.
Ao pedir a prisão, o Ministério Público Federal argumentou que Geddel
pressionou a mulher de Lúcio Funaro, preso em Curitiba, a fim de evitar
uma delação premiada do doleiro, preso em Curitiba pela Operação Lava
Jato.
O peemedebista foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa entre
2011 e 2013, no governo Dilma Rousseff. De acordo com as investigações,
manteve a influência sobre a instituição desde que Temer assumiu a
Presidência em maio de 2016.
G1
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