Advogada é acusada por casal global de sumir com 180 mil reais que deveriam ser usados para compra de imóvel
Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso se dizem vítimas de um golpe aplicado por Isabela Brito, que será investigada por estelionato
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Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso prestaram queixa na delegacia contra advogada - (Felipe Panfili/AgNews/VEJA) |
Os atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank
estão envolvidos em uma pendenga policial de altas cifras: eles acusam a
advogada Isabela Brito de ter desaparecido com 180 mil reais que
deveriam ter sido usados para a compra de um imóvel vendido em leilão. A
advogada seria a intermediária, mas, de acordo com o casal, nunca levou
o negócio adiante. Segundo apuração do site de VEJA, a polícia a
investiga por crime de estelionato. Ouvida na delegacia, Isabela alega
que o dinheiro não era para a compra de qualquer imóvel, mas para o
pagamento de honorários por serviços anteriores prestados ao casal.
No registro de ocorrência feito em janeiro na 16ª DP, na
Barra da Tijuca, Zona Oeste carioca, os atores contam os detalhes: o
pagamento se deu em um cheque de 100 mil reais, assinado por Giovanna em
2010, e o restante foi pago via transferência bancária. Uma cópia do
cheque emitido pela atriz está anexada ao inquérito.
Segundo o depoimento de Giovanna, a ideia de investir na
compra de um imóvel em leilão partiu da própria advogada. Como era
namorada de um amigo de infância de Bruno, o personal trainer Francisco
Salgado, os dois confiaram cegamente na proposta. O plano era arrematar
um imóvel a preço baixo e revendê-lo. Do lucro, a advogada tiraria um
percentual. Ela explicou na ocasião que a transação deveria ser feita em
seu nome, para que não fosse cobrada uma taxa de serviço do escritório
em que tinha sociedade com o advogado Fabio Siston. Ouvido pela polícia,
Fabio afirmou que desconhece a história e que nunca esteve com os
atores.
A advogada prometeu ao casal que o retorno do investimento
viria em seis meses. Durante sete anos, porém, Giovanna e Bruno
mantiveram contato por email com Isabela, que sempre respondia em
linguagem jurídica, referindo-se a obstáculos variados. Os atores
acionaram então a advogada Mariana Zonenschein. “Isabela me confirmou
que o imóvel seria arrematado, mas disse que o processo estava emperrado
por um embargo. Quando eu pedi o número deste embargo, ela sumiu. Aí
procuramos a polícia”, relatou Mariana. Ainda segundo ela, a versão que
Isabela apresentou à polícia não se sustenta: “Ninguém paga uma quantia
tão vultuosa de honorários sem haver um contrato. E neste caso não há.”
Isabela pode pegar até cinco anos de prisão.
Veja
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