1º de Maio é marcado por protestos e manifestações pelo mundo
Em Manila, nas Filipinas, cerca de 20 mil trabalhadores se reuniram para pedir salários mais altos
© Romeo Ranoco/Reuters
Comícios e atos marcaram o feriado de 1º de Maio em todo o
mundo, com pedidos por melhores salários e condições de trabalho. Na
França, a polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes em
atos na capital Paris após o lançamento de coquetéis molotov contra as
forças de segurança.
Neste ano, houve protestos contra a candidata presidencial
nacionalista Marine Le Pen. Em Berlim, na Alemanha, mais de 20 atos
foram convocados por toda a cidade, muitos sem registro formal na
polícia, uma exigência local.
Às 10h (horário local, 5h em Brasília), houve uma passeata que contou
com a participação do prefeito Michael Müller. Em Moscou, na Rússia,
houve passeata que reuniu cerca de 130 mil pessoas no centro da cidade,
de acordo com o Ministério do Interior.
Também foram registradas manifestações em São Petersburgo,
Ekaterimburgo e Vladivostok, entre outras regiões. Na Turquia, a polícia
prendeu pelo menos 70 pessoas que se manifestavam na Praça Taksim, na
capital Istambul.
O local é simbólico: em 1977, 34 pessoas foram mortas durante uma passeata pelo Dia do Trabalho.
Na Grécia, milhares se reuniram no Parlamento, em Atenas, contra as
medidas de austeridade econômica exigidas por credores da dívida do
país.
Já na África do Sul, um discurso do presidente Jacob Zuma foi cancelado após enfrentamento entre apoiadores e opositores.
Na Indonésia, cerca de 40 mil protestaram na prefeitura da capital
Jacarta. A polícia impediu que o protesto chegasse ao palácio
presidencial. Houve manifestação também na segunda maior cidade do país,
Surabaya.
Em Manila, nas Filipinas, cerca de 20 mil trabalhadores se reuniram
para pedir salários mais altos e fim dos contratos temporários de
trabalho, sem benefícios.
Foram convocadas marchas em pelo menos 70 cidades espanholas, como
Madri, Barcelona, Sevilha e Valência, sob o slogan "Sem mais desculpas".
Os sindicatos exigem o fim das reformas trabalhistas no país, lideradas
pelo primeiro-ministro, Mariano Rajoy.
A oposição ao governo conservador também marcou a data na Polônia,
onde foram registradas passeatas na capital Varsóvia. A marcha foi
liderada por movimentos de esquerda, que perderam espaço nas eleições de
2015.
Em Bangladesh, milhares de trabalhadores da indústria têxtil saíram
às ruas para exigir melhores condições de trabalho e proteções legais.
Cerca de 4 milhões trabalham no setor no país, um dos principais
polos de exportação de roupas para EUA e Europa, muitos em condições
insalubres.
Notícias ao Minuto com informações da Folhapress.
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