quinta-feira, 25 de maio de 2017

Mais um pedido de Impeachment de Temer

OAB protocola pedido de Impeachment contra Michel Temer na tarde de hoje

Ordem aponta crime de responsabilidade e violação ao artigo 85 da Constituição Federal por parte do presidente da República.

Cláudio Lamachia, presidente da OAB - (Foto: Reprodução/fotospublicas)

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) protocolou na tarde desta quinta-feira (25), na Câmara dos Deputados, pedido de impeachment contra o presidente da República Michel Temer (PMDB), por crime de responsabilidade e violação ao artigo 85 da Constituição Federal. 
Para Cláudio Lamachia, presidente da OAB, o fato de ter havido edição na gravação que mostra, supostamente, Michel Temer autorizando pagamento de propina a Eduardo Cunha, para a OAB, torna-se irrelevante, neste momento, diante das declarações do presidente nas três entrevistas que concedeu, em que torna os fatos incontroversos. 
"Nós temos que avaliar fatos. A Ordem dos Advogados do Brasil avalia fatos e situações jurídicas, de maneira absolutamente técnica, a partir exatamente dessa comprovação do próprio presidente da República, com as suas declarações", disse. 
Lamachia disse que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), deve cumprir as prerrogativas do seu cargo. "O país não sofre nenhuma desestabilização pelo processo de impeachment", defendeu Lamachia, afirmando que a OAB não age de acordo com paixões partidárias ou ideológicas, age de maneira abolutamente técnica, a partir de uma decisão de seu Pleno composto por 81 conselheiros.  
O presidente da OAB admite que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pode antecipar a questão, no julgamento da chapa Dilma-Temer. "Nós temos um processo que hoje já está aprazado, e a sociedade brasileira estará acompanhando com muita atenção, até mesmo pela repercussão desse processo para o Brasil. 
Lamachia disse, ainda, que renúncia é um ato pessoal personalíssimo, mas ele imagina que Michel Temer esteja refletindo e pense no bem do Brasil.   
A OAB elencou, no rol de testemunhas, Joesley Mendonça Batista e Wesley Mendonça Batista, donos da JBS, Ricardo Saud, Francisco de Assis e Silva, e o procurador-geral da República Rodrigo Janot.
ClickPB

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