Escritora revela estupros do próprio pai
A escritora explicou que decidiu falar
tão abertamente sobre o seu passado para encorajar pessoas que estejam
passando por dificuldades e mostrar como Deus restaurou sua vida.
A renomada autora e palestrante cristã, Joyce Meyer
revelou mais detalhes sobre os abusos sexuais que ela sofreu nas mãos
de seu próprio pai desde a infância, compartilhando que ela foi
estuprada pelo menos 200 vezes.
Em uma entrevista postada em seu site
oficial, na última segunda-feira (25), Meyer admitiu que algumas das
coisas que seu pai fez são muito pesadas para revelar ao público, mas
disse que ela está compartilhando seu testemunho, com o objetivo de
inspirar outras pessoas e dar-lhes a esperança de que a recuperação e a
cura através são possíveis pelas mãos de Deus.
Embora Meyer tenha falado outras vezes
sobre os abusos sexuais que ela sofreu quando criança, nesta entrevista
mais recente, ela disse que usar o termo “abuso sexual” já não era mais
suficiente e a verdade é que o seu pai a estuprou.
“Ele não me forçou fisicamente, mas
através de mentiras, manipulação, implantação do medo e ameaças, eu
ainda fui forçada”, disse ela. “Meu pai me estuprou, inúmeras vezes,
pelo menos 200 vezes”.
Em um sermão, a escritora cristã
detalhou as numerosas ocasiões e táticas que seu pai usara, durante sua
infância para abusar dela – como quando sua mãe a ia às compras – ou
quando ele a levava para a natação.
“Não havia nenhum lugar que eu sempre me sentisse segura, enquanto estava crescendo”, disse ela.
Meyer revelou que seu pai também chegou a abusar de outras meninas.
“Ele queria que eu trouxesse meninas da escola para casa, para que ele pudesse abusar deles”, disse ela.
Ela também revelou que seu pai abusou sexualmente da filha de um vizinho da família na época.
“Eu estava com vergonha dos meus pais”,
Meyer revelou, notando seu constrangimento como criança, devido ao que
ela sofreu e pelo o que seu pai chegou a fazer também com outras
meninas.
“O abuso sexual é tão vergonhoso que
ninguém fala sobre isso. Ninguém sabe como falar sobre isso”, Meyer
afirmou, acrescentando que ela estava com muito medo de contar a alguém
sobre a forma como ela foi maltratada durante sua infância.
A escritora também lembrou que ela
vivia em uma “atmosfera controlada”, onde seu pai a impedia de fazer
qualquer atividades após a escola, inclusive receber um vestido ou um
anel de formatura.
“Mesmo em bons dias, a atmosfera na
qual vivíamos era super carregada com medo, porque eu nunca sabia o que
poderia acontecer”, acrescentou.
Além disso, ela foi forçada a fingir
que era alguém que de fato ela não era, enquanto seu pai lhe dava
materiais pornográficos para olhar, e perguntar-lhe como ela se sentia
com aquilo.
“Para mim, ter que fingir que eu
gostava de algo que eu desprezava, eu acho que foi uma das coisas mais
prejudiciais”, disse ela.
Meyer compartilhou que parte da razão pela qual ela está falando tão
abertamente sobre isso agora em seu testemunho é porque ela se sente
grata pela libertação e restauração que Deus operou em sua vida,
permitindo que ela não finja mais que “nada aconteceu”.
“Literalmente, o que ele fez foi me
estuprar, a cada semana, pelo menos uma vez por semana. Até eu completar
18 anos, meu pai, em quem eu deveria confiar, que deveria me manter
segura, me estuprou pelo menos de 200 vezes”, disse ela.
Apesar de tanto sofrimento, Meyer disse
que ama sua vida agora, observando que ela tem quatro filhos crescidos
com o marido, Dave, incluindo 10 netos.
“Como isso pode ter acontecido comigo, e eu estando aqui hoje, se Deus não estiver agindo?”, ela perguntou à platéia.
“Eu quero que as pessoas saibam como
Deus é bom, e que sua luta vale a pena, a jornada vale a pena. Não
desista”, disse encorajando seus ouvintes.
FONTE: guiame.com.br
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