terça-feira, 10 de janeiro de 2017

O que se esperar de 2017?

COISAS QUE VOCÊ DEVE ESPERAR DE 2017 NO CAMPO DA POLÍTICA, DA ECONOMIA E DA SAÚDE


Misha Sokolnikov/Flickr
Marcado por uma intensa crise política e econômica, o ano de 2016 provavelmente vai deixar poucas saudades. Com o fim de 2016, projeções já são feitas de o que você pode esperar de 2017, novo ano que se iniciou.
No campo econômico brasileiro, as projeções começam a melhorar. Os analistas do mercado financeiro abaixaram à estimativa da inflação para o ano que vem e também passaram à esperar um crescimento maior do PIB (Produto Interno Bruto). As informações foram coletadas pelo Banco Central e deram origem ao relatório Focus.
Para o mercado financeiro, a estimativa de inflação para 2017 recuou de 5,14% para 5,12%. Já para o comportamento do PIB, os economistas das 100 instituições ouvidas elevaram a previsão de uma alta de 1,1% de crescimento para 1,2%.
O relatório do FMI (Fundo Monetário Internacional) com projeções para a economia global também prevê que o Brasil retome o crescimento em 2017, caso haja um fim da crise política.
No entanto, com um novo escândalo a cada dia, a crise política não parece que terá um fim junto com 2016. Prova disso, é a polêmica votação para alterar a legislação e anistiar explicitamente o caixa dois eleitoral. A segunda tentativa da Câmara dos Deputados de mudar o texto causou revolta na população, que chegou a combinar protestos pelo Brasil, caso a lei fosse ao Senado.
Os sinais de que a crise já passou só afetarão a contratação no mercado de trabalho no meio de 2017. Segundo a previsão dos economistas, o desemprego deve continuar crescendo até lá. A taxa de desemprego foi de 11,6% no trimestre encerrado em julho, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), um recorde desde o início da série da Pnad Contínua, iniciada no primeiro trimestre de 2012.
Para os executivos de empresas de recrutamento e seleção, o mercado de trabalho não ficará parado, mas os profissionais devem estar preparados para grandes e novos desafios. Em termos salariais, eles não acreditam que haverá grandes variações e que os salários inchados do passado não voltarão.
No campo da saúde, a previsão é de novos surtos de dengue e de outras doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti, como a febre chikungunya e o zika vírus, associado aos casos de microcefalia que apareceram no Nordeste neste ano.
Foi notícia, inclusive, a identificação de mais um vírus transmitido pelo mosquito: o Mayaro. Portanto, a população precisará aprender de uma vez por todas a não deixar a água parada, local em que o mosquito coloca suas larvas, para erradicar essas doenças. Os especialistas também recomendam a instalação de telas nas janelas e o uso de repelentes indicados pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
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