Garoto de 14 anos morre de leucemia e deixa carta para doador que nunca existiu
Publicado por:
Carlos Rocha

Anderson lutou, desde os 7 anos, contra a leucemia. Aos 14, não
resistiu e morreu, em dezembro de 2015. Meses depois, a mãe do menino
achou uma carta escondida no fundo de uma gaveta. Segundo reportagem do G1, a mensagem era destinada a um possível doador, que ele nunca encontrou.
“Se você está lendo essa carta é porque você é meu doador. Quero te
dizer que sempre estarei orando por você e estou muito agradecido por
você doar a medula para mim e lembre-se: você salvou uma vida, a minha
vida”, dizia um trecho.
Esperança
Durante quase seis anos, Anderson e a família frequentaram o Hospital
Pequeno Príncipe, em Curitiba, para passar por inúmeros tratamentos.
Assim como alguns desses pacientes, ele entrou na lista de espera por um
doador de medula óssea compatível.
Anderson morreu antes de encontrar alguém compatível com ele. A
carta, para o pai do menino, traz um alerta sobre a importância de fazer
doação de sangue e se cadastrar como doador. “Que essa mensagem venha a
tocar as pessoas, que elas vão atrás fazer doação de sangue, que façam o
cadastro nacional de medula”, falou o pai de Anderson à publicação.
Doar medula
Para efetuar o cadastro no Distrito Federal, o candidato precisa ir
ao Hemocentro de Brasília, localizado no Setor Médico Hospitalar Norte.
No entanto, é necessário fazer o agendamento prévio pelo telefone 160
opção 2.
O Hemocentro funciona de 2ª a sábado, de 07 às 18 horas. Lá, o
possível doador deverá apresentar um documento oficial de identidade com
foto. O voluntário não pode ser usuário de drogas e não ter tido nenhum
tipo de câncer ou doença hematológica, mesmo que já estejam curados.
Créditos: Metrópoles
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